A Roche Farma Brasil, que em 2019, teve mais um ano positivo, levando soluções a mais de 224 mil pacientes no País, registrou um faturamento de R$ 3,5 bilhões com vendas locais, sendo 28% para o setor público e 72% para o privado, com crescimento total de 4% em relação ao ano de 2018. Os resultados por área também foram bastante positivos, com crescimento de 1,6% em Oncologia, 18,7% em Specialty Care e 9,2% na Foundation Medicine – que compõe a área da companhia voltada à medicina personalizada e por meio da qual comercializam serviços de informação molecular e genômica.
“Acredito que entre os principais alicerces para o alcance desses resultados estão a jornada de transformação pela qual a companhia tem passado rumo a uma atuação cada vez mais ágil e centrada nas necessidades de nossos clientes, bem como o compromisso de nossa equipe com o propósito Doing now what patients need next. Sabemos que é imprescindível levar nossas soluções a mais pacientes, o mais rápido possível. E, por isso, amparados pelo mindset ágil, temos buscado novas formas para atuar em prol daqueles que precisam de nossas inovações”, pontuou o presidente da Roche Farma Brasil, Patrick Eckert.
No atual cenário, o compromisso de Roche visa colaborar ativamente com o sistema de saúde para manter os negócios de forma sustentável e atuar em colaboração com o governo e sociedade em ações voltadas ao combate à Covid-19.
Parcerias da Roche
“Iniciamos parcerias importantes para colaborar com o país e o ecossistema de saúde e minimizar os efeitos gerados por esta crise. Entre elas, a parceria com o Instituto Tellus – a Roche tem suportado o pilar de desenvolvimento social do projeto, atendendo diretamente à Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo. O Tellus visa oferecer proteção social para o maior número de pessoas do Estado em situação de vulnerabilidade durante a pandemia. Está focado em apoiar temas prioritários para Secretaria, tais como segurança alimentar – no qual tem como objetivo estruturar um sistema de gestão logística e distribuição emergencial de um milhão de cestas básicas disponibilizadas por diversos doadores; e segurança sanitária, no qual também contribui para estruturação de um sistema de gestão de logística, neste caso voltado à distribuição de kits de higiene pessoal e sanitização doméstica arrecadas pelo Estado”, explicou o executivo.
Plataformas digitais
“Destaco também o apoio à plataforma digital desenhada pela startup Tummi, chamada Tummi Coronavírus, que oferece suporte médico on-line gratuito a pacientes com sintomas da Covid-19, e a parceria com a organização sem fins lucrativos S.A.S. Brasil e com o Hemocentro São Lucas para levar um banco de sangue móvel a diversos pontos da Grande São Paulo, assim, facilitando a doação e a reposição dos estoques de sangue nos hemocentros”, pontuou Eckert.
“Contudo, também nos mantemos atentos aos pacientes que por medo de contaminação com o vírus têm deixado de se consultar com os seus médicos ou, até mesmo, dar continuidade ao tratamento – o que, no primeiro semestre, também ocasionou uma desaceleração da indústria por redução no número de diagnósticos. Estimamos que, até o mês de junho, mais de 10 mil brasileiros tenham sido tratados com nossos medicamentos e permaneceremos engajados a levar nossas inovações aos pacientes que delas precisam. O ano é, com certeza, desafiador, mas pelo que temos acompanhado até o momento, estamos esperançosos para que tenhamos resultados positivos em 2020”, completou o empresário.
Portfólio da farmacêutica
Hoje, a Roche busca atuar em necessidades médicas ainda não atendidas e doenças complexas, como o câncer. Atualmente, 30 das soluções da companhia compõem a lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o portfólio da farmacêutica conta com 36 produtos, contemplando medicamentos biológicos, imunoterapias, anti-inflamatórios, entre outros. Além da oncologia e hematologia, são foco da empresa áreas terapêuticas como imunologia, infectologia, oftalmologia e doenças do sistema nervoso central. “Contamos com um pipeline de medicamentos promissor, com mais de 100 moléculas de alta complexidade em desenvolvimento – em áreas como neurologia (Alzheimer, esquizofrenia, autismo, esclerose múltipla), onco e imuno-oncologia (vários tipos de tumores) e doenças raras (atrofia muscular espinhal, hemofilia, entre outras)”, explicou Eckert.
Os próximos lançamentos da Roche para o Brasil são Risdiplam, indicado para o tratamento de atrofia muscular espinhal, e o Satralizumabe, indicado para o tratamento de neuromielite óptica. “Recentemente tivemos a aprovação do Alectinibe, monoterapia indicada para o tratamento de adultos cancro do pulmão de células não-pequenas (CPCNP) avançado, positivo para a cinase do linfoma anaplásico (ALK); e tratamento de doentes adultos, com CPCNP avançado, ALK-positivo tratados previamente com crizotinib. Além desses lançamentos, temos alguns medicamentos já existentes com novas indicações sendo avaliadas, inclusive para o tratamento de pneumonia causada por Covid-19, caso do Tocilizumabe que atualmente é avaliado em dois estudos clínicos de Fase III”, destacou o executivo.
Parque fabril da Roche
O parque fabril da companhia está localizado no Rio de Janeiro e a atual capacidade produtiva está estimada em 60 milhões caixas de vendas por ano. Atualmente, a fábrica está com cerca de 300 pessoas trabalhando. “Mantemos todos os protocolos de segurança recomendados, inclusive pelo nosso time global. A produção permanece em regime normal desde o início da pandemia, assim como controle de qualidade, SHE e manutenção. Áreas de suporte e escritórios estão, em sua maioria, em home office”, explicou o presidente da Roche Farma Brasil destacando os cuidados para proteger os colaboradores durante a pandemia do novo coronavírus.
Fonte: Victoria Nascimento
Fotos: Roche