Você provavelmente já recebeu em alguma rede social uma notícia com um título bem apelativo e impactante, sobre novidades impressionantes relacionadas à saúde. Essas notícias falsas, chamadas de fake news, já são comuns no nosso dia a dia e devemos nos alertar para não nos deixarmos ser enganados por elas.
Afinal, as informações falsas são um perigo, principalmente nesta área. Uma reportagem sem fonte ou com origem duvidosa, possivelmente inventada, pode ser responsável por sérios problemas de saúde e até pela morte. Seus efeitos podem se espalhar e levar pessoas a escolhas e decisões erradas com danos vezes graves ou de difícil reversão. Um exemplo, são as fake news que fazem afirmações negativas em relação às vacinas. Este tipo de notícia tem colocado a prevenção em maior grau de vulnerabilidade. De acordo com o Ministério da Saúde, nos últimos anos a taxa de adesão à campanha de imunização contra a poliomielite caiu de 95% para 75%.
Dessa forma, é preciso ter responsabilidade e conferir a veracidade das informações antes de acreditar no que diz a notícia e compartilhá-las.
Como conferir se a notícia é fake ou real?
O primeiro passo para descobrir a veracidade de uma notícia é analisar a fonte. Veja se o veículo de comunicação em que ela foi publicada é confiável. Além disso, procure em outros veículos de comunicação se alguma notícia foi dada sobre o assunto e se as informações são as mesmas.
Outra ferramenta, criada pelo Ministério da Saúde, é um núcleo que atua nas redes sociais, visando identificar a origem de supostas notícias que contenham dados incorretos ou que não tenham evidências científicas.
Todavia, alguns canais digitais são mais difíceis de monitorar. Um vídeo enviado em um grupo de família ou um suposto artigo científico divulgado por um colega se espalham rapidamente, sem que saibamos de onde vêm nem se as informações difundidas são verídicas.
Pensando nisso, o ministério dispõe de outra ferramenta para o combate das fake news: um canal de whatsapp para receber materiais suspeitos. Dessa forma, qualquer pessoa pode enviar para o número do ministério o vídeo, mensagem, artigo, link para sites, etc. que contenham a informação duvidosa. Em seguida, o ministério encaminha o conteúdo para uma equipe técnica que realiza a verificação e responde se a notícia é falsa ou verdadeira.
Contudo, o canal não é um Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC). Assim, as pessoas não devem enviar dúvidas, apenas o conteúdo suspeito para a verificação.
Também é possível acessar a lista dos conteúdos já analisados no site do Ministério da Saúde.
Fonte: Guia da Farmácia
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