Sanofi pede atualização de informações sobre sua vacina para dengue

Testes em longo prazo demonstraram diferenças de resultado

A Sanofi Pasteur solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a atualização das informações para médicos e pacientes sobre a vacina Dengvaxia®, para dengue, nos países onde está aprovada, como o Brasil. O pedido é baseado em uma nova análise de acompanhamento em longo prazo, que demonstrou diferenças no desempenho da imunização de acordo com infecção prévia por dengue.

Como resultado, a agência avaliará os dados. Enquanto isso, publicou em seu site que “recomenda que a vacina Dengvaxia® não seja administrada em indivíduos soronegativos, ou seja, sem exposição prévia ao vírus da dengue”.

Os resultados da nova análise confirmaram a proteção significativa e de longo prazo em pacientes que tiveram infecção prévia do vírus. Porém, aqueles que nunca foram infectados têm a chance de ter a forma grave da doença, após uma sebsequente infecção por dengue.

“As pessoas podem ser infectadas pela dengue até quatro vezes durante a vida”, explica a diretora médica da Sanofi Pasteur Brasil, Sheila Homsani “Algumas infecções resultam em doença sintomática, mas a maioria dos casos são silenciosos e assintomáticos, o que significa que a prevalência da dengue é sub-reportada. A forma severa da doença após a infecção por dengue é rara, mas pode ocorrer depois de qualquer picada de um mosquito que carregue o vírus. Entretanto, a dengue é uma doença complexa e as pessoas têm maior probabilidade de contrair a forma grave após uma infecção secundária de um subtipo diferente do vírus.”

Atualmente, Dengvaxia® é indicada na maioria dos países para indivíduos de nove anos de idade ou mais que vivem em áreas endêmicas para dengue. A vacina tem demonstrado prevenção de 93% de casos severos e redução de 80% nas hospitalizações causas pela doença.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sanofi Pasteur (Ketchum)
Foto: Shutterstock

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