SBP alerta sobre a dengue e o início da temporada de mosquitos

Evento trouxe dados atualizados do número de casos registrados e subnotificados de dengue, além de ações de prevenção

A SBP, marca de repelentes e inseticidas da Reckitt Hygiene Comercial, realizou, no dia 15 de setembro, um evento para marcar o início da temporada dos mosquitos transmissores de doenças como a Dengue, Zika e Chikungunya, que acontece entre os meses de setembro a março, por conta do aumento das temperaturas com a chegada do verão, bem como mais chuvas.

A ação contou com a presença de palestrantes como Dr. Drauzio Varella, o presidente da Cruz Vermelha Brasileira, Julio Cals;  e o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Reckitt Hygiene Industrial, Elvis Barreto.

Além da mediação de Carol Martins, Head de Marketing de SBP, o evento trouxe números atuais de casos de dengue registrados e subnotificados, bem como o aumento de casos em cada região do país.

Os convidados também apresentaram importantes técnicas completas de prevenção e proteção para o público. Para iniciar o evento, Elvis Barreto, trouxe um panorama completo sobre os insetos (com foco nos mosquitos), métodos de prevenção às doenças arboviroses.

Prevenção

Em relação a números e prevenção, o gerente de pesquisa e desenvolvimento da Reckitt Hygiene Industrial ressaltou que 1 milhão de casos de dengue foram registrados em 2020.

E que, neste ano, apenas cerca de 500 mil casos foram mapeados* até o momento (por conta da subnotificação), mostrando que a pandemia da Covid-19 pode impactar no monitoramento dos casos.

Como técnicas para evitar o mosquito, Elvis reforça que não se deve deixar água parada – para evitar a proliferação destes insetos – e combinar o uso de produtos que garantem uma proteção completa.

Não adianta cuidar apenas do nosso lar. Precisamos agir coletivamente com a prática das técnicas de prevenção e produtos adequados para eliminar o mosquito e trazer proteção para a sociedade. Para que isso seja possível, SBP utiliza e sempre inova em soluções que reúnem ativos eficientes e modernos
para garantir a segurança do consumidor”, explica Elvis.

Movimento Juntos Contra o Mosquito

Para explicar mais sobre como surgiu e funciona o Movimento Juntos Contra o Mosquito, programa criado por SBP em parceria com a Cruz Vermelha Brasileira, o evento contou com a presença de Julio Cals, presidente da
instituição.

Com início em 2017, o movimento, ao longo dos anos, já beneficiou mais de 18 mil famílias ao redor do Brasil com conscientização sobre os cuidados diários e as doenças transmitidas pelos mosquitos.

Como a educação é importante nesse processo de transformação do mundo, o Movimento tem o papel de atuar em comunidades em alto grau de vulnerabilidade social e levar informações que podem salvar vidas.

“Com o avanço da pandemia da Covid-19, SBP e a Cruz Vermelha Brasileira precisaram reinventar o movimento para retomar as ações. Por essa razão, criamos um programa pautado em comunicação e conscientização online com influenciadores digitais, jornais e rádios comunitários para potencializar nossa mensagem nas comunidades mais vulneráveis e acabarmos com a dengue, zika e chikungunya em nosso país”, ressalta Julio.

Arboviroses x Covid-19

Como destaque do evento, Dr. Drauzio Varella trouxe um panorama das doenças arboviroses pelo ponto de vista médico.

Varella  explicou o que é a dengue, seus principais sintomas e as diferenças entre a dengue e a Covid-19 – são duas doenças completamente diferentes.

No entanto, com sintomas semelhantes (febre, dores no corpo, vômito) que podem causar dúvidas na hora do diagnóstico.

Uma diferença fundamental é em relação aos sinais iniciais:

A Covid-19 começa com sintomas gripais e febre baixa; a dengue tem uma manifestação abrupta e febre forte.

Além disso, diferente da dengue, a Covid-19 se instala nos pulmões e pode causar complicações.

Ainda durante o evento, Dr. Drauzio também ressaltou, também, a questão das subnotificações de casos dengue no País, já que a pandemia trouxe medo na ida aos hospitais (o que faz com que muitos casos não sejam registrados).

Além do sentimento de medo, pode fazer com que as pessoas relaxem nos cuidados de combate ao mosquito, lembrando-se apenas da Covid-19.

Em 2021, por exemplo, estima-se que o número de casos subnotificados seja quatro vezes maior que os casos notificados – 500 mil até agosto.

Aumento das arboviroses no Brasil*

A dengue teve um aumento expressivo de casos em várias regiões do Brasil, principalmente na região Norte e Sudeste.

Ao comparar o ano de 2020 com os meses de janeiro a agosto de 2021, percebeu-se, no Norte, um aumento de mais de 44%, puxado principalmente por Acre (164%) e Amapá (189%).

Já no Sudeste, no mesmo período, foram registrados mais que o triplo de casos de dengue na cidade de São Paulo.

Além disso, as regiões Nordeste e Sul do País também apresentam dados expressivos:

Houve, portanto, um aumento de 74% na Paraíba, 60% em Pernambuco, 47% no Ceará, 64% em Santa Catarina, e 126% no Rio Grande do Sul.

Chikungunya

Já a chikungunya traz dados alarmantes com o aumento de casos em todas as regiões do Brasil na comparação de 2020 com janeiro e agosto de 2021, sendo as regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste as mais afetadas.

No Nordeste, os estados da Paraíba e Pernambuco registraram um aumento de 500% de casos
confirmados.

No Norte, os números também são preocupantes, especialmente nos estados do Acre (552%), Amazonas (308%), Roraima (329%), Tocantins (259%).

Já no Centro-Oeste, Goiás traz um aumento 608% de casos no período.

Em relação às regiões Sudeste e Sul, o estado de São Paulo registrou um aumento de 2.709% em casos, portanto, confirmados.

E o estado do Rio Grande do Sul teve um aumento de 454%.

Zika

Em relação ao zika, as regiões mais afetadas são o Nordeste, Sudeste e o Norte.

Ao comparar os casos de 2020 com os registrados entre janeiro e agosto de 2021, a situação mais alarmante é, certamente, do estado do Acre, com um aumento de 2.043%.

No Nordeste, os principais estados afetados são o Piauí (325%), Ceará (405%) e Paraíba (2.193%).

Já no Sudeste, a elevação foi de 134% de casos confirmado no Espírito Santo. No Centro-Oeste, o aumento, então, foi de 77% no Mato Grosso do Sul.

Já no Sul, o estado do Rio Grande do Sul aparece em alta novamente com 300% de aumento.

*Até o momento, o Ministério da Saúde divulgou os números de casos de chikungunya, dengue e zika até o início de agosto de 2021.

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Fonte: Grupo Reckitt

Foto: Divulgação Grupo Recckitt

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