Imunizante deve ser administrado em um intervalo de quatro semanas
Na última segunda-feira (26), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu que há “dificuldade” no fornecimento de vacinas para aplicação da segunda dose da CoronaVac.
O imunizante deve ser administrado em um intervalo de quatro semanas.
Uma nova nota técnica, divulgada na última terça-feira (27) pelo Ministério da Saúde (MS), orienta a população a tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 mesmo que a aplicação ocorra fora do prazo recomendado pelo laboratório.
Atualmente, duas vacinas estão disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI):
Sinovac/Butantan, que deve ser administrada em um intervalo de quatro semanas, e AstraZeneca/Fiocruz, com intervalo de 12 semanas.
“Essa é a orientação do Ministério da Saúde, que reforça a importância de se completar o esquema vacinal para assegurar a proteção adequada contra a doença”, diz a pasta, em nota.
O ministério também diz que é “improvável que intervalos aumentados entre as doses das vacinas ocasionem a redução na eficácia do esquema vacinal”.
No entanto, ressalta que os atrasos devem ser evitados “uma vez que não se pode assegurar a devida proteção do indivíduo até a administração da segunda dose”.
‘Dificuldade’ no fornecimento da segunda dose da vacina CoronaVac
Também no dia 26, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu que há “dificuldade” no fornecimento de vacinas para aplicação da segunda dose da CoronaVac.
“O que tem nos causado certa preocupação a CoronaVac, a segunda dose. Tem sido um pedido de governadores, de prefeitos, porque, se os senhores lembram, cerca de um mês atrás se liberou as segundas doses para que se aplicassem. E agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa 2ª dose”, declarou Queiroga.
Todavia, em março, o MS mudou a orientação e autorizou que todas as vacinas armazenadas pelos estados e municípios.
Para assim, garantir a segunda dose fossem utilizadas imediatamente como primeira dose.
Covid-19: os riscos de não tomar a segunda dose da vacina
Fonte: G1
Foto: Tribuna de Jundiaí – Prefeitura Municipal de Jundiaí