Campanha contra o vírus da influenza começa em abril em todo o País. O Ministério da Saúde recomenda que elas não sejam aplicadas juntas
A vacina da gripe, o vírus da influenza e a da Covid-19 serão aplicadas na população ao mesmo tempo.
A campanha nacional de vacinação contra a gripe vai começar em abril em todo o país, ao mesmo tempo em que é realizada a vacinação contra a Covid-19.
Ainda não há estudos sobre a chamada coadministração das duas vacinas para saber como é a interação no organismo.
Por conta disso, o Ministério da Saúde (MS) recomenda que elas não sejam aplicadas juntas.
O intervalo deve ser feito não só entre as duas vacinas, mas com qualquer outro imunizante que seja aplicado junto com a da Covid-19.
Vacina da gripe e da Covid-19 precisam de um intervalo
Para os grupos prioritários que devem receber as duas vacinas, a recomendação é de que haja um intervalo mínimo de 14 dias entre a vacina contra a Covid-19 e os diferentes imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.
No caso da vacina contra a Covid-19 da Fiocruz/AstraZeneca, a segunda dose será aplicada em até três meses, e, por isso, pode ocorrer a aplicação em datas similares.
Ainda de acordo com o MS, serão vacinadas 80 milhões de pessoas dos grupos de risco que já fazem parte do calendário, como idosos, profissionais de saúde e pessoas com doenças crônicas.
Essas doses foram compradas do Instituto Butantan, fornecedora há anos de vacina contra a influenza para o governo federal.
De acordo com o instituto, foi necessário, então, fazer um planejamento para produzir os dois imunizantes ao mesmo tempo e que a entrega ao Plano Nacional de Imunizações está prevista para março.
“As vacinas serão envasadas em linhas independentes. Portanto, uma não atrapalhará o planejamento da outra. Cada linha conta com uma capacidade diária de envase de 600 mil a 1 milhão de doses por dia”, explicou o Butantan.
SP vai vacinar toda uma cidade contra a Covid-19
A cidade de Serrana, na Região Metropolitana de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, vai participar de um teste do governo paulista para verificar a capacidade da vacina contra a Covid-19 reduzir a transmissão do coronavírus.
Dos pouco mais de 45 mil habitantes do município, cerca de 30 mil serão vacinados a partir do dia 17 de fevereiro.
A vacinação será conduzida pelo Instituto Butantan e deve levar cerca de três meses.
O número de pessoas que serão imunizadas corresponde ao total de adultos com mais de 18 anos.
No entanto, a vacinação não será obrigatória.
De acordo com o diretor do Butantan, Dimas Covas, a cidade foi dividida em quatro regiões e a vacinação será feita de forma escalonada.
Covas explicou que a cidade foi escolhida porque a taxa de transmissão do vírus é uma das mais altas do estado.
E que também tem a maior parte da população economicamente ativa trabalha em outras cidades da região, aumentando o contágio.
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Fonte: Exame
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