O consumo online, que já vinha crescendo significativamente antes da pandemia, hoje se tornou um hábito para 86% dos brasileiros. É o que revela a pesquisa Social Commerce, realizada pela All iN | Social Miner , em parceria com a Etus e a Opinion Box.
O levantamento mostra que 37% fazem uma visitinha às lojas digitais pelo menos uma vez por mês em busca de ofertas, e 23% acessam a rede semanalmente para fazer compras.
E como boa parte das pessoas está nas redes sociais – são 4,2 bilhões de usuários no mundo,.
De acordo com a We Are Social -, o avanço do Social Commerce, que engloba o relacionamento mais próximo com os compradores e também a prática de compra e venda via redes sociais, ocorre a passos largos.
Para se ter uma ideia dessa rápida evolução, para pesquisar itens de desejo, 76% dos consumidores já recorrem às redes sociais.
Sem que 56% deles para ter acesso a avaliação de outros clientes, e 54% para comparar preços.
Classes sociais e tipos de público
Os clientes das classes A e B são os que mais se interessam pela experiência de compra de outras pessoas (75%), enquanto entre o público de classe C, D e E, a porcentagem fica em 65%.
O Instagram é o preferido por quem usa as redes para buscar produtos (62%), seguido pelo Facebook (61%), Google Shopping (61%) e Whatsapp (37%).
Mas quando chega a hora de comprar, qual canal é o escolhido pelos clientes?
Dos 86% que têm o costume de consumir online, 74% o fazem pelos sites e aplicativos, 18% nas lojas físicas, e 8% pelas redes sociais.
Falando especificamente dos que usam as redes sociais para consumir, a maioria recorre ao Google Shopping (53%) e ao Instagram (50%):
Entre as razões pelas quais as pessoas escolhem comprar nas redes sociais, há uma gama de opiniões diferentes que vão desde as mais comuns, que são preço, rapidez, e acesso a mais informações sobre os produtos, à facilidade e praticidade ao pesquisar e à possibilidade de encontrar lojas menores, de pequenos e médios produtores:
Vale observar também os pontos considerados pelos compradores que preferem recorrer a sites e aplicativos, para incluir no planejamento de marketing das redes sociais .
E aumentar, dessa maneira, as chances de vendas nesses canais.
Além dos preços (54%) e praticidade (49%), por exemplo, há pessoas que se sentem mais seguras ao comprar em sites e apps (44%), e outras que querem ter acesso a mais opções de produtos (44%).
Pensando nisso, cabe aos varejistas que estão nos Instagram e Facebook, por exemplo, aumentar os itens exibidos em suas páginas para mostrar mais variedade.
E, dessa maneira, otimizar o processo de compra para transmitir mais segurança.
Avaliações
75% dos consumidores têm o hábito de avaliar lojas e marcas das quais compram, 62% fazem isso nos sites das lojas/marcas, 35% em sites como o Reclame Aqui.
E 34% nas redes sociais da marca, ou nas suas próprias redes sociais (que é a opção de 26% dos respondentes).
Cerca de 56% aderiram às redes sociais para pesquisar sobre produtos com o intuito de ter acesso às avaliações de outros compradores.
Já 67% vão direto aos comentários de outros clientes para saber como foi a experiência deles com a marca.
Junto a lojistas/marcas nessa missão, a Social Miner | All iN e a Etus unem dados de consumo, tecnologia e apostam na humanização para compreender o comportamento de compra de cada usuário.
E assim, oferecer as ferramentas necessárias às empresas para que acessem esse público. Como? Com inteligência exclusiva.
A Social Miner | All iN, por exemplo, usa tecnologia para identificar, então, a etapa na jornada de consumo que o cliente está – e sua intenção de compra.
E utilizam people marketing para compreender o contexto e qual a comunicação/linguagem a ser adotada, gerando acionáveis automaticamente para ajudar o consumidor na sua decisão de compra, através de campanhas personalizadas.
A saber, a pesquisa da All iN | Social Miner e Opinion Box, que ouviu 1125 brasileiros entre os dias 02 e 07 de junho de 2021
Consumidor brasileiro ficou mais crítico e digital na pandemia
Fontes: Social Miner I All iN e Etus
Foto: Shutterstock