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Soluções para o abastecimento das farmácias e drogarias

Para que um produto sempre esteja disponível ao consumidor no momento em que ele visita a farmácia, é preciso que todos os elos da cadeia trabalhem em conjunto

Para que o cliente entre em uma farmácia, retire um produto da gôndola e efetue a compra, toda a cadeia de abastecimento precisa estar alinhada. Quando isso não acontece, o primeiro a sentir os efeitos desse desencaixe é o consumidor.

Softwares e sistemas se fazem necessários para garantir o abastecimento das farmácias porque o ritmo de reposição é muito rápido. Além disso, é preciso ter um controle assertivo, por isso é indicado contar com um sistema capaz de controlar quais itens estão em loja, quais foram vendidos e quais precisam ser repostos.

Quando é identificada a necessidade de reposição, o sistema automaticamente gera uma solicitação. Dessa forma, por meio de interligações com as distribuidoras, emite um pedido eletrônico.

Para que essa conversa ocorra não é necessário que varejo e distribuidora tenham o mesmo software. Os sistemas de gestão de estoque disponíveis no mercado são formatados para se integrar com o WMS (Warehouse Management System) que as distribuidoras possuem. No momento da entrega o software da farmácia faz uma conferência dos itens descritos e os compara com o pedido.

“Geralmente, no setor de farmácia, se o cliente não encontra a cesta completa, ele não compra nada e vai buscar em outro ponto de venda. Por isso, utilizar métodos precisos de cálculo de reposição é muito importante”, afirma o diretor do segmento de farma da Linx, Rogério Vieira

A indústria alinhada no abastecimento das farmácias

Sem informação correta do que foi vendido, a indústria toca a produção no “achismo”, o que frequentemente provoca desencontros. O caminho para transformar isso passa pelo uso da tecnologia, mas não é o suficiente.

Algumas redes consideram estratégico segurar as informações para tentar negociar um preço melhor com a indústria. Esse vazio impede que a tecnologia exerça seu papel de facilitadora entre os elos da cadeia de sortimento.

Para o varejista farmacêutico que ainda desconfia dos benefícios de abrir os dados de venda aos fornecedores, o vice-presidente de operações da Neogrid, Robson Munhoz faz uma sugestão: fazer um piloto em um ambiente controlado. “Não precisa compartilhar a informação com todos os fornecedores e em todas as categorias. Comece com a área de perfumaria, que é menos sensível do que o setor de medicamentos. A partir disso, escolha alguns fornecedores-chave para testar o modelo”, aposta.

Foto: Shutterstock
Fonte: Guia da Farmácia

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