SP libera ‘xepa da vacina’ para crianças de 5 a 11 anos sem comorbidades

Medida é usada para abrir possibilidade de imunização de grupos que estão na 'fila' da campanha de vacinação e, desse modo, evitar desperdício de doses

A cidade de São Paulo liberou nesta segunda-feira, 17, a chamada “xepa da vacina” para crianças de 5 a 11 anos sem comorbidades ou deficiência.

A medida é usada para abrir a possibilidade de imunização contra Covid-19 de grupos que estão na “fila” da campanha de vacinação e, desse modo, evitar desperdício.

Como funciona a xepa da vacina

Cada unidade de saúde deverá montar, para organizar a xepa da vacina para crianças, uma lista de espera com as crianças de 5 a 11 anos sem comorbidades ou deficiência. De acordo com a Prefeitura, as crianças que serão incluídas na “fila” podem ser moradoras ou estudantes na região da unidade.

Cadastro

Para fazer o cadastro, os pais ou responsáveis devem ir a uma unidade de saúde que atenda aos critérios acima e apresentar documentação com endereço e telefone para convocação.

Dessa maneira, havendo doses remanescentes, os postos de saúde irão entrar em contato.

Atualmente, o processo da xepa também é feito para aplicar dose adicional em adultos, por exemplo. No entanto, a vacina administrada em adolescentes com mais de 12 anos e adultos tem dosagem diferente da destinada a crianças.

Imunização das crianças

A vacinação das crianças começou nesta segunda, com foco nas crianças com deficiência, comorbidade, nas indígenas aldeadas e nas quilombolas.

A Prefeitura, no entanto, diz que o primeiro lote é insuficiente para imunizar o grupo prioritário e aguarda mais doses do Ministério da Saúde (MS).

“Recebemos 64.090 vacinas, mas temos 236 mil de crianças com comorbidade. Temos de esperar o Ministério de Saúde mandar mais vacinas. A gente vai vacinando paulatinamente”, disse, então,  o secretário de Saúde da capital paulista, Edson Aparecido.

No último domingo (16), o MS  recebeu o 2º lote de entregas da Pfizer, com cerca de 1,2 milhão de doses, e vai fazer a distribuição aos Estados.

Fonte: Estadão

Foto: Shutterstock

 

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