A regra passa a valer imediatamente
O governador de São Paulo João Doria anunciou nesta quinta-feira (17) que assinou o decreto que encerra a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados. A regra passa a valer imediatamente.
O uso de máscaras seguirá obrigatório, por enquanto, apenas em unidades de saúde, hospitais e transporte público como ônibus, trens e metrô.
A máscara torna-se opcional em ambientes como escritórios, comércios, salas de aula, academias, entre outros.
Em nota divulgada à imprensa, o governador afirmou que tomou a decisão após orientação do comitê científico.
“Recebi hoje à tarde uma nota técnica do Comitê Científico que demonstra uma melhora consistente na situação epidemiológica no Estado. Por isso decidi, com respaldo desses cientistas e médicos, abolir imediatamente a obrigatoriedade do uso de máscara em todos os ambientes, com exceção de unidades de saúde, hospitais e transporte público”, disse Doria.
A obrigatoriedade do uso do item de proteção em locais abertos já havia sido extinta no dia 9 de março.
Liberação de máscaras em locais fechados
No entanto, que poderia retirar totalmente a obrigatoriedade nas próximas semanas, caso os indicadores da pandemia permanecessem em queda.
A liberação das máscaras era estudada desde o final do ano passado pelo Comitê Científico que orienta a gestão de João Doria.
Com a chegada e o avanço da variante ômicron, porém, o governo decidiu manter a regra, inicialmente prevista até o final de março.
Queda nas novas internações
A região metropolitana de São Paulo registrou no começo deste mês a menor média móvel de novas internações por Covid-19 desde o início da pandemia.
Foram, em média, 145,8 hospitalizações provocadas pela doença no dia 6 de março. O melhor índice anteriormente era de 146,28 no dia 5 de dezembro de 2021.
No pior momento da pandemia, em março de 2021, o índice chegou a ser de 1.819 novas internações diárias na Grande SP.
Na época, o estado enfrentou esgotamento de leitos e ao menos 230 pessoas com Covid-19 ou suspeita morreram na fila por um leito de UTI na região metropolitana.
Uso da máscara em SP
O uso obrigatório de máscara de proteção contra o coronavírus começou no transporte público na Grande São Paulo, no dia 4 de maio de 2020.
Três dias depois, no dia 7 de maio, passou, então, a ser obrigatório em todo o estado nas ruas, locais públicos, estabelecimentos, repartições públicas estaduais e no transporte por aplicativo.
Fonte: G1
Foto: Shutterstock
9 Comentários
Agora a pouco fui numa farmácia aqui do bairro Perequê Guarujá e as atendentes ficaram me enchendo o saco porque eu estava sem máscara. Eu bati o pé e fiz me atenderem, mandei esse link do Guia da Farmácia para o WhatsApp deles, eles alegaram que farmácia é uma unidade de saúde. Eu contra-argumentei que não, unidade de saúde é UPA, USAFA, UBS, hospitais etc. Farmácia é COMÉRCIO, uma LOJA.
Pra piorar a situação peguei uma atendente no flagra sem máscara, e outra com a máscara sem cobrir o nariz. É muita petulância, hipócritas.
Nota do Conselho Regional de Farmácia CRF-SP
http://www.crfsp.org.br/noticias/12041-uso-de-m%C3%A1scaras.html
https://guiadafarmacia.com.br/covisa-comunica-obrigatoriedade-do-uso-de-mascaras-em-farmacias-de-sao-paulo/
Se eles estavam sem mascaras estavam errados mesmo e você também!
Farmácia é comércio!
Tanto que se vende refrigerante e chocolate.
Se fosse unidade de saúde, as vendas seriam exclusivas para medicamentos.
Segue essa linha de raciocínio:
Que tipo de produto, além dos citados, uma farmácia vende? Medicamentos.
Quem compra medicamentos? Pessoas saudáveis? Não, pessoas doentes ou pessoas que cuidam de doentes.
Se o atendente for bombardeado o dia todo e, além disso, também não usar máscara, pode ter certeza que a farmácia vai ser um ótimo hubber de qualquer doença respiratória, principalmente COVID por sua alta transmissibilidade.
Quem determina o que ela é ou não é o órgão fiscalizador e não você.
POR ACASO FARMACIA VENDE REMEDIO…..É APENASMAIS UM COMERCIO…..
Farmácias e drogarias que não seguem a orientação do órgão fiscalizador, estão demonstrando claramente que não dão a mínima para saúde de seus clientes e querem mesmo é o dindin do seu bolso.
Vai lá boa sorte rsrs, é com esse mesmo carinho e cuidado que esses estabelecimentos cuidam dos produtos que te ofertam.
Quem determina o que ela é o CFOP, e o alvará de funcionamento. Um Órgão fiscalizador não pode se sobrepor ao decreto do estado ou prefeitura.
Farmácia é comércio e manipulação de medicamentos. O farmacêutico não pode diagnosticar, nem prescrever remédios sem a receita médica.