A Takeda Pharmaceutical Company Limited anunciou a conclusão de sua venda previamente anunciada da Takeda Consumer Healthcare Company Limited (“TCHC”) para Oscar A-Co KK, uma empresa controlada por fundos administrados pelo The Blackstone Group Inc. e suas afiliadas (coletivamente “Blackstone”) para um valor total de 242,0 bilhões de ienes1.
Este acordo de desinvestimento foi anunciado pela primeira vez em agosto de 2020.
Assim, após a transferência das ações, a TCHC será excluída do escopo de consolidação da Takeda2, e funcionará como Alinamin Pharmaceutical Co., Ltd (“Alinamin Pharmaceuticals”).
A saber, a carteira alienada incluía vários medicamentos e produtos de saúde sem receita (“OTC”, over-the-counter) que geraram, então, receitas totais de mais de 60,0 bilhões de ienes no ano fiscal de 2019.
As fortes marcas regionais da TCHC incluem Alinamin, seu produto mais vendido e a primeira preparação de vitamina B1 do Japão, e Benza, um remédio para resfriado.
Aposta certa
A Takeda está confiante de que, sob a Blackstone, a Alinamin Pharmaceuticals estará bem posicionada para continuar crescendo.
E também desenvolvendo suas ofertas de produtos nos próximos anos para atender às necessidades em evolução dos consumidores.
A Takeda pretende usar os resultados da venda para reduzir sua dívida.
E, assim, acelerar a desalavancagem em direção à sua meta de 2x dívida líquida/EBITDA ajustado entre os anos fiscais 2021 a 2023.
Estratégia
A Takeda manteve o ímpeto em sua estratégia de desinvestimento e excedeu sua meta de desinvestimento de ativos não essenciais de US$ 10 bilhões.
A Takeda anunciou 12 acordos desde janeiro de 2019, por um valor agregado total de até aproximadamente US$ 12,9 bilhões.
O preço de venda está atualmente estimado em aproximadamente 230,0 bilhões de ienes, sujeito a certos ajustes.
Incluindo dívida líquida e capital de giro da TCHC e da Takeda Healthcare Products Company Limited em 31 de março de 2021.
Com a conclusão da transferência de ações, um ganho antes de impostos de aproximadamente 140,0 bilhões de ienes na venda de ações de uma subsidiária será, portanto, reconhecido.
E a Takeda prevê, também, que o Lucro Líquido Reportado atribuível aos proprietários da Empresa aumente em aproximadamente o mesmo valor no ano fiscal encerrado em 31 de março de 2021 (FY2020).
Dessa maneira, uma vez que o ganho na venda de ações da subsidiária está relacionado com a alienação de um negócio não essencial, não haverá, portanto, impacto no Lucro Operacional Principal ou no Lucro Líquido Principal.
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Fontes: Takeda / Agência O Globo
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