Takeda mantém ritmo de lançamento de medicamentos

Este ano, a companhia já realizou 9 eventos virtuais para lançamento de produtos com a classe médica

A Takeda, que iniciou o ano fiscal em abril, precisou adaptar parte do seu planejamento dado o atual cenário da pandemia da Covid-19. A farmacêutica atua na área de doenças raras, gastroenterologia, hematologia/terapias derivadas do plasma, neurociências, oncologia e vacinas, e recentemente, concluiu a integração das entidades legais da Takeda e da Shire, farmacêutica adquirida globalmente em 2018.

Somente este ano, a companhia já realizou nove eventos virtuais para lançamento de produtos com a classe médica, 60 webinars com a participação de mais de 10 mil médicos, lançou três medicamentos – uma nova opção de tratamento para pacientes com insônia Rozerem® (Ramelteona), um para pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas ALK+ (Evobrig®) e outro para pacientes com angioedema hereditário (Takhzyro®) – além de ter sido considerada a segunda melhor empresa no ranking do mercado privado de acesso a medicamentos pela pesquisa da Best in Class.

“Como próximos passos, temos programados até março de 2021 mais cinco lançamentos entre novos produtos e novas indicações terapêuticas para medicamentos já disponíveis no mercado, o que beneficiará pacientes acometidos por doenças oncológicas, raras e neurológicas, áreas em que ainda existem muitas necessidades médicas não atendidas em termos de inovação e melhora na qualidade de vida”, pontuou o diretor de Business Operations, Acesso ao Mercado e Serviços ao Paciente da Takeda no Brasil, Igor Gomes.

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Estratégia de negócios

Apesar da pandemia, a Takeda manteve a estratégia de negócios para o ano fiscal de 2020 na transformação e na maior presença no mercado local, ressaltando o posicionamento de investir em áreas terapêuticas inovadoras; e temos conseguido equilibrar os objetivos e os resultados sem qualquer ruptura para os nossos pacientes. De acordo com o IQVIA, a previsão de crescimento do mercado farmacêutico total neste ano é de 7,2% (IQVIA Market Prognosis 2020-06). Nosso objetivo é galgar um crescimento alinhado à esta projeção de mercado”, contou Gomes.

O executivo destaca que, no total, serão sete lançamentos realizados no ano fiscal de 2020 para complementar o atual portfólio de 72 medicamentos inovadores e de referência comercializados no Brasil (16 importados, 28 produzidos por parceiros e 28 produzidos localmente).

“A Takeda encomendou uma pesquisa que mapeou a qualidade do sono em todo o País com o objetivo de entender como os brasileiros estão dormindo, ainda mais considerando o contexto da pandemia da Covid-19. O levantamento descobriu que estresse e ansiedade estão entre os fatores que mais causam dificuldade para dormir entre os entrevistados. O estudo foi realizado em março pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) e revelou que 65% dos brasileiros têm baixa qualidade de sono. 34% dos entrevistados responderam que têm insônia, mas deste total, apenas 21% possuem diagnóstico da doença, o que pode sugerir uma baixa procura por médicos para tratar o distúrbio”, destacou Gomes.

Parque fabril

O parque fabril da companhia está localizado em em Jaguariúna, no estado de São Paulo e tem capacidade produtiva de 100 milhões de unidades por ano.

Mesmo com a chegada da pandemia, a operação da fábrica foi mantida para continuar atendendo as necessidades da população. “Para isso, fizemos diversas mudanças na rotina e orientações para os colaboradores com o objetivo de manter a saúde de todos”, contou Gomes, destacando as seguintes adaptações:

  • Rodízio de pessoas para uso do restaurante.
  • Instalação de acrílicos em mesas para diminuir a exposição.
  • Assentos específicos para uso no ônibus fretado.
  • Aferição de temperatura na entrada da fábrica.
  • Home office para os colaboradores da área administrativa.
  • Além das medidas básicas de uso de máscara, higienização com álcool em gel e distanciamento social.

Takeda no combate à Covid-19

“Adicionalmente, para contribuir com o combate à Covid-19, a fábrica foi adaptada para a produção de álcool em gel, sendo uma parte distribuída para os colaboradores e outra (em forma de doação) para a Prefeitura de Jaguariúna. Também fizemos muitas mudanças no escritório localizado em São Paulo. Desde de março, os colaboradores atuam em esquema de home office. Apesar de ainda não ter uma data definida para o retorno das atividades presenciais, construímos o planejamento de retomada, priorizando a segurança e o cuidado extremo para proteger a saúde dos colaboradores, do momento que saem de casa até o retorno para suas residências”, explicou o executivo.

“A retomada se dará de forma gradual e seguindo orientações prévias de proteção à saúde para os funcionários que não fizerem parte de grupos de risco (estes últimos não estão autorizados a retornarem aos locais de trabalho). Dois tipos de treinamentos já foram desenvolvidos e realizados pela área médica da Takeda, tanto sobre a prevenção e cuidados necessários para a jornada de trabalho no escritório e no campo para evitar a contaminação, quanto com providências necessárias em qualquer caso de diagnóstico do colaborador ou de alguém de sua família com Covid-19. Os treinamentos são obrigatórios a todos os funcionários do escritório de São Paulo, da fábrica de Jaguariúna, bem como para os colaboradores da força de vendas que estão espalhados por todo o Brasil”, complementou Gomes.

Fonte: Victoria Nascimento

Fotos: Takeda / Alberto Rocha

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