Taxa de transmissão da Covid no Brasil volta a subir e indica aceleração da pandemia

O Brasil tem 166.101 mortes por Covid-19 confirmadas. Cada grupo de cem pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 110 pessoas

taxa de transmissão da Covid-19 voltou a subir no Brasil, aponta monitoramento do Imperial College de Londres, no Reino Unido.

O relatório mostra que o índice está em 1,10. Isso significa que cada grupo de cem pessoas contaminadas transmitem o vírus para outras 110 pessoas. Os dados levam em conta a média das estimativas de mortes na comparação das duas semanas. Pelas estatísticas, essa taxa pode ser maior (até Rt = 1,24) ou menor (até Rt = 1,05).

Na última semana, o Brasil atingiu o menor valor desde abril: 0,68.

Simbolizado por Rt, o “ritmo de contágio” é um número que traduz o potencial de propagação de um vírus: quando ele é superior a 1, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança.

Estimativas para São Paulo

Além da estimativa do Imperial College de Londres, pesquisadores brasileiros também monitoram o Rt.

Em outro acompanhamento, pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Universidade Estadual Paulista perceberam que no começo de novembro aconteceu uma mudança na tendência da transmissão.

Isso porque a curva de contágio voltou a subir, um reflexo do aumento nas internações, em meados de outubro.

No estado de São Paulo, a taxa de transmissão está acima de 1 (1,05), o que indica tendência de aceleração nas infecções. As projeções mostram que ela deve chegar, na próxima segunda-feira, a 1,11.

Na capital, no entanto, o índice está ainda mais alto. A tendência é que passe dos atuais 1,36 para 1,41.

Números no Brasil

O Brasil tem 166.101 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h desta terça-feira (17), de acordo com o levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Dessa forma, o número é o segundo maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Todavia, a média móvel de novas infecções nos últimos 7 dias teve uma variação de +59% em relação aos casos registrados em duas semanas. Esse percentual é o maior desde 3 de junho.

Fonte: G1

Foto: Shutterstock

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