As tecnologias estão presentes em todas as esferas da vida em sociedade e não poderia ser diferente nos cuidados com a saúde. São inúmeros recursos, ferramentas e aplicativos (apps) que podem ser utilizados para aumentar o acesso à saúde, melhorar a adesão a terapias, aprimorar a precisão dos diagnósticos e tornar mais assertiva a gestão dos negócios do setor.
Modelos tradicionais de negócio serão ultrapassados. Afinal, não é possível estancar a velocidade das mudanças; logo, é preciso acompanhar o ritmo. O primeiro passo para se inteirar das possibilidades tecnológicas para a área da saúde é entender o momento atual.
Tentar estar a par das mudanças, ou melhor ainda, estar à frente delas, é fundamental para seguir relevante em qualquer mercado. Para evitar que o setor de saúde fique para trás nas tendências, demandas e tecnologias atuais, é preciso conhecer as novidades que vêm ganhando espaço e devem modificar o modelo de negócios em saúde em âmbito global em um futuro próximo. Dessa forma, existem alguns pontos que merecem atenção:
Medicina personalizada
O setor da saúde começa a trilhar um caminho de maior precisão, em que o diagnóstico, a indicação de tratamento e o acompanhamento posterior são feitos pensando no indivíduo e não mais em uma massa populacional com características semelhantes.
Muitas tecnologias já são realidade e devem ser aprimoradas nos próximos anos, como a imunoterapia, a terapia celular e o mapeamento genético.
Ferramentas digitais, como o Apple Watch, já permitem que cada indivíduo monitore uma série de parâmetros do seu organismo. E esse deve ser o futuro. “Realizar estudos de ampla escala é muito caro. Temos que mudar o jeito de fazê-los. Uma pessoa que coleta dados de si mesma coleta melhor do que em um centro multidados”, acredita o diretor de inovação e linhas de serviço da Optum Brasil, Felipe Rizzo.
Revolução digital
O DNA do negócio e as formas como se enxerga a saúde mudarão. “Se o mercado virar e você não fizer parte da realidade, vai ter que buscar um novo emprego. Uma vez que uma inovação pega tração, já fica muito difícil alcançá-la”, alertou o médico e fundador do Health Innova HUB, Fernando Cembranelli.
Quando se fala da digitalização da saúde, um dos pontos mais debatidos é a adoção de um prontuário eletrônico único para cada paciente. Assim, todo o histórico dele seria unificado em um mesmo documento, que poderia ser acessado por qualquer profissional de saúde e, inclusive, pelo paciente. Isso é possível com a construção de um banco de dados desestruturado e livre de códigos, onde informações sobre as condições do paciente, medicamentos que ele toma e exames anteriores estarão disponíveis e padronizadas. Para garantir a segurança dos dados, o documento deverá ser editável apenas por players da saúde, quando necessário. Além disso, o sistema manterá registrado o responsável pela alteração.
Atualmente, só 10% a 20% da população utiliza o sistema de saúde da forma esperada e condizente com seu estado clínico. Assim, há quem use em excesso e quem use menos do que deveria. Dessa forma, todos os anos, varejo e indústria têm US$ 1 trilhão de perdas relacionadas apenas com a não aderência medicamentosa.
Isso também pode ser resolvido por meio de soluções digitais, com o acompanhamento virtual de um profissional de saúde ao tratamento, esclarecimento de dúvidas por chat, entre outras possibilidades.
Essas e outras novidades você acompanha no Summit Inovação em Saúde. O evento realizado pela Contento Comunicação em parceria com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), acontecerá em São Paulo (SP), no dia 08 de outubro de 2019.
Summit Inovação em Saúde
Data: 08 de outubro de 2019
Horário: 8h30 às 18h30
Local: Alameda Vicente Pinzon, 54 – Vila Olímpia, São Paulo – SP.
Inscrições e outras informações: summitsaude.com.br