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Tenho uma farmácia de pequeno porte. Posso ter um e-commerce?

Mesmo abrindo um e-commerce, ainda assim é preciso manter a loja física com a presença do farmacêutico em todo o tempo que ficar aberta ao público

O objetivo de todos é de que a farmácia se expanda e ofereça mais alternativas de acesso a produtos e serviços que, mesmo sendo de pequeno porte, que poderá se tornar de grande porte, dependendo da visão de necessidades que a população atendida apresenta.

Entretanto, todas as ações envolvem planejamento e o estudo do perfil de seus clientes. Ter o e-commerce aumenta a visibilidade da empresa e expande o número de clientes. Quando menciono o estudo do perfil dos clientes quero dizer em relação às características da população atendida e ao acesso às tecnologias de informação; esse aspecto é muito importante porque, se está localizada em área onde as pessoas não tem ferramentas com tecnologia apropriadas, o investimento pode não valer a pena.

Daí a necessidade de se fazer uma pesquisa de campo para saber se a disponibilização do e-commerce será absorvida pela população local, porque e-commerce exige investimentos. Existem normas sanitárias estabelecidas e nem todo medicamento poderá ser dispensado por esse meio, o que exige o conhecimento de toda a parte regulatória do setor.

O e-commerce possibilita que a farmácia disponibilize informação que poderá contribuir com o uso racional de medicamentos e ressaltar que a automedicação poderá comprometer a saúde do usuário do medicamento em diferentes níveis, além de orientações sobre saúde e ter uma interface com a disponibilidade de ações da farmácia junto à população para a melhoria da qualidade de vida.  Mesmo abrindo um e-commerce, ainda assim é preciso manter a loja física com a presença do farmacêutico em todo o tempo que ficar aberta ao público.

Entretanto, é muito importante fazer uma análise financeira dos custos de implantação e logísticas envolvidos para a disponibilização do e-commerce. Portanto, cada iniciativa que demanda custos precisa ser avaliada se o investidor tem o suficiente para fazer o aporte financeiro necessário. Muitas empresas podem fazer essa avaliação.

Também, o investidor deverá saber claramente qual é o tipo do site desejável para sua empresa. O tipo “site responsivo” exige um investimento menor e a farmácia de pequeno porte poderá se beneficiar se o escolher.  Se a opção for de “site mobile friendly”, que é muito indicada para e-commerces, esse modelo exige uma navegação rápida, dinâmica e, certamente, os custos de desenvolvimento serão mais elevados.

Portanto, é necessária uma análise de custos envolvidos para ver a opção mais interessante para sua farmácia e fazer sua opção fundamentada no aspecto financeiro envolvido e seu propósito de expansão.

Foto e fonte: Farmacêutica responsável pela Farmácia Universitária da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USPMaria Aparecida Nicoletti

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