Um dos projetos mais recentes da indústria farmacêutica, propõe uma redução de descartes de filtros
A busca pelo desenvolvimento sustentável tem se provado positiva para o planeta e também para os negócios. A sigla ESG — do inglês Environment, Social, Governance — tornou-se um sinônimo de sustentabilidade no meio corporativo e cada vez mais um critério avaliado por investidores.
O posicionamento das empresas em relação às questões ambientais, sociais e de governança corporativa (ou ASG, em português) vem ganhando peso no mercado financeiro.
E tem, portanto, gerado investimentos cada vez mais atraentes. Para o mercado farmacêutico não seria diferente.
A gerente de Recursos Humanos e membro do comitê ESG do Laboratório Teuto, Michelle Feitosa, explica que o comportamento indica o quanto uma marca busca formas de minimizar os impactos do seu segmento no meio ambiente.
“É de extrema relevância, sobretudo no cenário atual, despertarmos para a responsabilidade de ser um real agente de transformação, trazendo impactos positivos. O que o Teuto já vem promovendo nestes 75 anos de história, na vida dos nossos colaboradores, no meio ambiente e, por consequência, na sociedade”, comenta.
Filtros resistentes
Um dos projetos mais recentes da indústria farmacêutica, propõe uma redução de descartes de filtros.
Usados, então, para a purificação de substâncias e partículas, impactando diretamente no meio ambiente.
De acordo com o supervisor de manutenção e engenharia de utilidades, Cicero Luciano de Lima, a proposta é diminuir a quantidade de trocas feitas nos setores produtivos.
Investindo, portanto, em filtros mais resistentes e com maior durabilidade.
“Por ano, era descartado mais de 876 filtros em cada equipamento, com isso o descarte passa a ser 144 filtros, por ano, sendo uma redução de mais de 83%”, revela.
Nazaré de Oliveira, analista de excelência do Teuto, completa informando sobre o benefício para a companhia, colaboradores e sociedade.
“Com o descarte menor, o impacto no meio ambiente também será cada vez menor. Além disso, existe um custo benefício para a empresa, que pode ser investido continuamente em pessoas, inovação, ciência e tecnologia”, explica.
Reaproveitamento de água
É operacionalizada pela equipe da Utilidades, que monitora frequentemente a coleta de dados e acompanha os resultados.
Dessa maneira, de acordo com o coordenador de utilidades, Djalma Carvalho, esta operação contabiliza uma média de 4.600 metros cúbicos por mês, sendo, portanto, que este número entra com economia no consumo de água potável.
“A utilização desta água se dá através do rejeito de Osmose que também é armazenada em quatro tanques de 25.000 Litros, e que é reenviada ao sistema quando os sistemas entram em condição de sanitização”, enfatiza.
“A aplicação desta água de rejeito é utilizada nas Torres de resfriamento das central de água gelada que atende uma unidade produtiva. Com esta ação, a companhia gera economia anual na casa de quase 60 milhões de litros. Além de contribuir com a companhia, com a economia no consumo de água potável, também contribuímos com as políticas ambientais”, finaliza.
Entre as diversas ações com foco em Governança Ambiental, Social e Corporativa está a reserva Follium, uma área de 700 mil metros quadrados, em que preserva as matas ciliares e nascentes da região por meio do plantio de mudas nativas.
Fonte e foto: Teuto