Brasil está entre países que têm até 4% da população exposta a longas jornadas
Um dos reflexos da pandemia mostra que trabalhar “demais” mata milhares de pessoas por ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O primeiro estudo global do tipo revela que 745 mil pessoas morreram em 2016 de derrame e doenças cardíacas relacionadas a longas horas de trabalho.
O relatório mostra ainda que as pessoas que vivem no Sudeste Asiático e na região do Pacífico Ocidental são as mais afetadas.
E a OMS avalia que a tendência pode piorar devido à pandemia do coronavírus.
O Brasil está na faixa de países que têm até 4% da população exposta a longas jornadas de trabalho (55 horas ou mais por semana).
Isso coloca o país entre os menos afetados por jornadas exaustivas do mundo.
A saber, nos países onde o problema é mais grave, esse percentual chega a atingir mais de 33% da população.
O estudo, realizado em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT ), também mostrou que quase três quartos dos que morreram em consequência de longas jornadas de trabalho eram homens de meia-idade ou mais velhos.