Vacina da Pfizer e BioNTech contra Covid-19 é mais de 90% eficaz, diz estudo

A farmacêutica diz que é preciso continuar os estudos até que haja 164 casos de Covid-19 entre os participantes

A Pfizer anunciou nesta segunda-feira, dia 9, que sua vacina experimental é mais de 90% eficaz na prevenção à Covid-19, segundo dados iniciais do estudo da fase 3. A vacina é desenvolvida em parceira com a alemã BioNTech.

Os dados ainda não foram revisados por pares, etapa que é necessária para que sejam publicados em revista científica. A Pfizer disse que essas etapas vão ocorrer assim que todos os resultados do estudo ficarem disponíveis.

A farmacêutica disse que a análise provisória foi conduzida após 94 participantes do estudo desenvolverem a Covid-19 e examinar quantos deles receberam a vacina em comparação com o placebo.

A taxa de eficácia representa, em um estudo de fase 3, quantas pessoas receberam a vacina e não ficaram doentes.

No caso de uma vacina, se essa taxa é de 90%, significa que, entre as pessoas vacinadas, 90 a cada 100 (ou 9 a cada dez) não ficaram doentes, ou seja, a vacina foi capaz de protegê-las.

A Pfizer não forneceu mais detalhes sobre esses casos e alertou que a taxa de proteção inicial pode mudar quando o estudo terminar.

As farmacêuticas também disseram que até agora não encontraram nenhuma preocupação séria de segurança e esperam obter autorização de uso emergencial nos EUA ainda neste mês.

Eficácia

Para confirmar sua taxa de eficácia, a empresa disse que vai continuar o estudo até que haja 164 casos de Covid-19 entre os participantes.

Bill Gruber, um dos principais cientistas de vacinas da Pfizer, afirmou que esse número pode ser alcançado no início de dezembro, dado o recente aumento as taxas de infecção nos EUA.

“Estamos alcançando esse marco crítico de desenvolvimento do nosso programa de vacina no momento em que o mundo mais precisa, com taxas de infecção atingindo novos recordes, hospitais quase excedendo a capacidade e as economias lutando para reabrir”, afirmou o CEO da Pfizer, Albert Bourla.

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Fonte: G1

Foto: Shutterstock

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