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Varejo pós-pandemia: Como atender os novos hábitos de consumo?

A personalização é importante para que os varejistas farmacêuticos consigam se adaptar ao novo comportamento dos consumidores

 As mudanças nos hábitos de consumo das pessoas , que já vinham ocorrendo ao longo dos últimos anos, se intensificaram rapidamente durante a pandemia.

Nesse contexto, para muitas empresas, a digitalização aconteceu às pressas e, com isso, algumas estratégias importantes acabaram ficando de lado.

Estratégias essas cruciais para atender, por exemplo, a crescente demanda do público online.

A pesquisa ” Jornada omnichannel e o futuro do varejo “, feita pela Social Miner em parceria com a Opinion Box, revela por exemplo que, em 2021, 49% dos consumidores pretendem mesclar suas compras entre ambientes online e lojas físicas.

Para se ter uma ideia, em 2019 esse número era de 29%.

Além disso, ainda de acordo com o estudo, neste ano 48% das pessoas pretendem aproveitar para comprar tudo aquilo do que vêm se privando durante a crise e 84% estão na expectativa de encontrar boas ofertas.

Acompanhe alguns dados para traçar suas estratégias.

Jornada Omnichannel: estratégia para os novos hábitos de consumo

A mesma pesquisa revela que, em 2021, 52% dos consumidores pretendem comprar online e retirar nas lojas físicas.

50% esperam poder contar com serviços alternativos como drive-thru nos shoppings.

Já 52% esperam poder continuar consumindo pelo Whatsapp e Instagram.

Já entre aqueles que preferem consumir no varejo físico, 46% mencionam a vantagem de poder ver e sentir os produtos.

Esses números destacam a importância de, neste cenário, as companhias integrarem seus canais de comunicação com o cliente.

A fim de atendê-lo de forma personalizada e adequada à nova jornada na qual, apesar de transitar pelo ambiente físico e online, sua experiência deve ser única.

Personalização

O primeiro passo é ter visibilidade sobre a jornada do consumidor, assim, independente do ambiente em que ele esteja.

Recursos como a identificação de leads – seja nos sites, aplicativos, redes sociais ou nas lojas físicas e que sigam as normas da Lei Geral de Proteção de Dados – são essenciais para entender o comportamento de compra do público – o que procuram, onde e como buscam – e acessá-los de uma maneira adequada a este perfil.

Assim, se um cliente vai a uma loja física e demonstra interesse nem determinado produto mas não encontra, a empresa pode avisá-lo que aquele item está disponível no site da marca.

Ou até  enviar um SMS direcionando o consumidor ao estabelecimento mais próximo que tem o item em estoque.

Portanto, este nível de personalização se assemelha à experiência que pequenas empresas proporcionam – por terem esse contato mais próximo e exclusivo com o cliente.

Comunicação

O varejista precisa ter uma comunicação clara e empática, assim, condizente com a marca e o perfil dos potenciais clientes.

Portanto, é preciso levar em consideração o contexto do consumidor para entregar benefícios relevantes.

Eles podem ser financeiros ou não – o que, de acordo com os estudos da empresa, geram até 4 vezes mais engajamento  com as campanhas.

Com base nesses principais pontos, é possível traçar um plano de ação criativo e eficiente, baseado em dados; e que também se adapte rapidamente às necessidades dos consumidores e, consequentemente, gerem bons resultados para as empresas.

Comportamento: 49% dos consumidores planejam comprar online e offline

Fonte: Social Miner

Foto: Shutterstock

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