Varíola dos macacos: é possível conter o surto ou a doença vai se alastrar ainda mais?

O governo anunciou que chegam ao Brasil, em setembro, as primeiras doses de um total de 50 mil, da única vacina aprovada contra a doença

Esta semana, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, pelo menos 11 macacos foram envenenados ou agredidos e oito morreram: uma consequência grave de informações falsas que circulam sobre a varíola dos macacos e sobre os surtos.

A doença só é chamada de varíola dos macacos porque foi descrita, pela primeira vez, em macacos de laboratório. Contudo, esses bichos são tão vítimas quanto nós, seres humanos. E é nos seres humanos que essa nova varíola vem se espalhando rapidamente.

A epidemia começou na Europa, no fim de abril. No mundo, já são 32 mil casos confirmados; mais de 2.500 deles no Brasil. Então, oque vai acontecer daqui para frente? Dá para conter o surto, ou a doença vai se alastrar ainda mais? Opinião de especialistas:

Para tentar conter o surto da varíola dos macacos, alguns cuidados são essenciais

  • Evitar contato físico – de pele com pele – com pessoas infectadas.
  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool 70%.
  • Em ambientes fechados, usar máscara cobrindo nariz e boca.
  • Se aparecerem erupções na pele, procurar rapidamente um médico; e, se o diagnóstico for confirmado, seguir, então, as instruções para isolamento.

O governo anunciou que chegam ao Brasil, em setembro, as primeiras doses de um total de 50 mil, da única vacina aprovada contra a varíola dos macacos.  

Quando chegarem, as vacinas devem ser distribuídas, primeiro, para profissionais de saúde e para os grupos mais vulneráveis da população.

Todavia, enquanto isso não acontece, então, nas linhas de frente, como no Instituto Emílio Ribas, em São Paulo, a batalha continua e os números só crescem.

Fonte: G1

Foto: Shutterstock

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