São os casos da Regeneron, com alta de 163% em vendas para sua injeção subcutânea REGEN-COV e da Pfizer, cujo faturamento evoluiu 92% graças ao resultado de US$ 7,8 bilhões com a vacina contra a Covid-19. Acompanhe
Depois de um primeiro trimestre considerado conservador, a indústria farmacêutica global redobrou o fôlego entre abril e junho, superando, então, as expectativas do mercado financeiro.
Mais da metade dos grandes laboratórios globais contabilizou aumento superior a 15% no faturamento, na comparação com o mesmo período de 2020.
A saber, as informações são do portal Fierce Pharma, com base nos balanços financeiros divulgados pelas companhias.
E as farmacêuticas que mais cresceram no 2º trimestre são as que saíram na frente no combate à pandemia.
Das 15 com maior incremento percentual, seis ampliaram a receita em mais de 20%.
Juntas, então, essas indústrias movimentaram US$ 162,7 bilhões.
Farmacêuticas que mais subiram no 2º trimestre
São os casos da Regeneron, com alta de 163% e US$ 2,59 bilhões em vendas para sua injeção subcutânea REGEN-COV.
E também da Pfizer, cujo faturamento evoluiu 92% graças, então, ao resultado de US$ 7,8 bilhões com a comercialização do imunizante contra o coronavírus.
As vacinas também favoreceram:
A AstraZeneca (27%) e a Janssen (23%), enquanto Eli Lilly (23%) e Gilead Sciences (21%) apresentaram indicadores expressivos com medicamentos contra a Covid-19.
E quem caiu?
A Biogen foi a única farmacêutica com queda significativa no período, mesmo sob os holofotes da mídia por conta do recém-aprovado Aduhelm, voltado a pacientes com a doença de Alzheimer.
No entanto, registrou um recuo de US$ 2,7 bilhões principalmente em função do Tecfidera.
Trata-se de um medicamento para esclerose múltipla que está perdendo pacientes para a concorrência dos genéricos.
Área terapêutica que mais cresceu
Os medicamentos da classe de imuno-oncologia foram os que mais avançaram no segundo trimestre.
O tratamento de câncer mais requisitado do mundo, o Keytruda, da MSD, movimentou US$ 4,2 bilhões no período.
Portanto, isso significou uma recuperação em relação ao primeiro trimestre, quando, então, o medicamento teve uma queda inédita nas vendas.
Fonte: Época Negócios
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