Câncer de pulmão mata 1,8 milhões de pessoas por ano

Para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce, que pode reverter o cenário da doença na América Latina, a AstraZeneca lança a campanha “Cuide-se Hoje”

O câncer de pulmão é o mais fatal do Brasil, com quase 12 mortes por 100 mil habitantes, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Globalmente, a doença faz 1,8 milhão de vítimas por ano, sendo 86 mil mortes apenas nos países da América Latina. Apesar disso, a maioria dos brasileiros desconhece a gravidade da doença.

Isso é o que mostra uma pesquisa realizada pela farmacêutica Astrazeneca, com mais de duas mil pessoas, de idade entre 40 e 79 anos, da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica e México.

Entre os entrevistados, 28% fumam cigarro, número que está abaixo da média de 38% da América Latina; 39% fumam 11 ou mais cigarros por dia, acima da média de 27% da América Latina e 17% fumam todos os dias. Os dados são preocupantes, pois, o tabagismo (ativo ou passivo) está ligado a 80% dos casos de câncer de pulmão, sendo o principal fator de risco para a doença.

Identificado tardiamente em 85% dos pacientes na América Latina, a doença passa a ter poucas chances de cura nesses casos, com sobrevida em cinco anos em torno de 18%. O grande desafio é ampliar o diagnóstico precoce, pois quando o tumor é identificado em estágio inicial, a taxa de sobrevida em cinco anos sobe significativamente, alcançando 56%.

“Para você fazer a detecção precoce o ideal é que você não tenha sintomas. Se você está no grupo de risco, porque você fuma a mais de 30 anos 1 maço de cigarro por dia e tem uma idade entre 50 e 74 anos, então você deve fazer o exame de rotina anualmente para a detecção precoce. Quando você tem sintoma, você vai fazer um exame direcionado, que já não se encaixa no diagnóstico precoce. Ainda não existe protocolos definidos para fumantes passivos, mas existem estudos acontecendo para ver qual o impacto disso na ocorrência de câncer de pulmão. Além disso, estão estudando também calculadoras para predizer o risco individual de cada um ter câncer de pulmão”, explica a médica oncologista titular do centro de oncologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Suellen Nastri Castro.

Se nada for feito, estima-se que a doença possa alcançar a mortalidade anual de 3,01 milhões de pessoas em 2040 (câncer de pulmão, brônquios e traqueia).

Para conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce, que pode reverter o cenário do câncer de pulmão na América Latina, a AstraZeneca lança a campanha “Cuide-se Hoje”, elaborada com participação de 19 associações de pacientes, de 10 países da região.

Foto e fonte: Guia da Farmácia

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