Proteção e Carinho

Conhecida popularmente por assaduras, a dermatite de fraldas é uma das doenças cutâneas mais frequentes na primeira infância.

Conhecida popularmente por assaduras, a dermatite de fraldas é uma das doenças cutâneas mais frequentes na primeira infância. O problema surge pela irritação da pele do bebê nas áreas cobertas pela fralda, geralmente, por contato prolongado com fezes ou urina.

Outras causas para as assaduras são: excesso de umidade causado pelo suor nas áreas cobertas pela fralda; infecção por bactérias; infecção por fungos; dermatite de contato pelo plástico e de substâncias químicas presentes na fralda; e atrito de fraldas de tamanho inadequado2.

E o problema pode colocar a tranquilidade dos bebês (e das mamães) em risco. Afinal, a região da assadura apresenta vermelhidão com pequenas pápulas (bolinhas) e a pele fica irritada e quente. O bebê se mostra irritado ao longo do dia e pode ter dificuldade para dormir. Além disso, pode ocorrer uma leve descamação da pele2.

Quando a assadura se dá por irritação ao plástico da fralda ou por fricção, as lesões costumam ser mais periféricas, localizando-se mais nas laterais das coxas e na barriga, região em maior contato com o plástico da fralda. No caso dos quadros que persistem por mais de três dias, o risco de contaminação por fungos ou bactérias aumenta1.

Passos importantes na recuperação da pele

O tratamento da dermatite de fraldas é direcionado à manutenção da área limpa e seca. O ideal é que a higienização seja feita com água morna nas trocas, associada a um limpa- dor suave com enxágue abundante na presença de fezes; ou lenço umedecido próprio para recém-nascidos sem perfume e sem álcool, evitando a fricção no momento da limpeza.

Outro passo importante é a manutenção da regularidade na troca das fraldas, que deve ser feita de cinco a seis vezes ao dia. Os cremes de barreira, como os à base óxido de zinco, devem ser utilizados em todas as trocas de fraldas, evitando-se a retirada excessiva da pomada, pois isso pode levar à maior lesão da pele e à remoção da camada de cicatrização em formação.

A completa remoção do creme de barreira a cada troca não é necessária, pois pode provocar maior dano à pele e esta deve ser limpa sem esfregar, mas com batidas suaves.

Outra opção são os produtos que tratam e previnem assaduras, na forma de gel creme, com boa espalhabilidade, sensorial leve e refrescante, de fácil remoção da pele, como, por exemplo, o Cutisanol® Gel.

Referências

1. MD Saúde. Disponível em: www.mdsaude.com/pediatria/assadura-dermatite-da-fralda/. Acesso em: 04/09/2023.
2. Rede D’Or São Luiz. Disponível em: www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/dermatite-de-fralda. Acesso em: 04/09/2023.
3. Consenso de Cuidado com a Pele do Recém-Nascido – Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Disponível em: www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/flipping-
-book/consenso-cuidados-pele/cuidados-com-a-pele/assets/downloads/publication.pdf. Acesso em: 04/09/2023.
4. Portal Cutisanol. Disponível em: www.cutisanol.com.br. Acesso em: 04/09/2023.

Fonte: Guia da Farmácia

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