Éris: o que se sabe sobre nova variante de covid

Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a variante de interesse, com casos notificados em 51 países

Uma nova subvariante da covid-19 chamada EG.5, conhecida popularmente como “Éris”, vem chamando atenção de autoridades de saúde à medida que casos crescem globalmente e que ela se torna dominante em países como Estados Unidos e Reino Unido.

🩺 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que a classificou como “variante de interesse”, ela representa um risco baixo para a saúde pública, sem evidências de que cause quadros mais graves do que outras variantes que circulam no momento.

O que é EG.5 e por que foi chamada de Éris?

Desde que surgiu, a covid tem sofrido mutações e se tornado cada vez mais diferente. As novas cepas que continuam aparecendo são chamadas de variantes.

EG.5 é outra subvariante da Ômicron. Segundo a OMS, foi observada pela primeira vez em fevereiro de 2023 e, desde então, os casos vêm aumentando constantemente.

A subvariante foi apelidada de Éris nas redes sociais — também o nome de uma deusa na mitologia grega.

O apelido, apesar da origem grega, não é usado oficialmente pela OMS.

A OMS adotou a convenção de usar letras do alfabeto grego para atribuir “rótulos simples e fáceis de dizer” para variantes principais.

O sistema de nomenclatura da OMS surgiu depois que os especialistas concordaram que os nomes científicos eram difíceis de lembrar e podiam levar a notificações incorretas. Também pretendia impedir que as variantes fossem nomeadas com base nos países em que foram vistas pela primeira vez.

Em comunicado recente, a OMS citou a EG.5 e as subvariantes muito próximas a ele, incluindo 5G.5.1.

📈 A caminhada, no curto prazo, favorece a liberação de endorfinas no cérSegundo a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), a varainte 5G.5.1 agora representa cerca de um em cada sete casos de covid detectados por testes hospitalares.

Meera Chand, vice-diretora da agência, disse que “não era inesperado” ver novas variantes emergirem.

“A EG.5.1 foi designada como uma variante em 31 de julho de 2023 devido ao crescimento contínuo internacionalmente e à presença no Reino Unido, permitindo-nos monitorá-lo por meio de nossos processos de vigilância de rotina”, assinalou.

Os casos de EG.5 também estão aumentando nos EUA, onde superou por pouco outras subvariantes de ômicrons que circulam atualmente, segundo estimativas publicadas pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC).

A Éris é mais perigosa?

Com base nas evidências disponíveis, os funcionários da OMS dizem que não há indicação de que a subvariante esteja causando efeitos mais graves e que os riscos não são maiores do que outras variantes atuais de interesse.

👉 Alguns testes sugerem que ela pode escapar de nosso sistema imunológico mais facilmente do que algumas variantes circulantes, mas isso não significa dizer que pessoas ficam mais gravemente doentes.

No Reino Unido, houve um pequeno aumento de pessoas hospitalizadas nas últimas semanas, principalmente aquelas com mais de 85 anos, mas especialistas dizem que os números permanecem menores do que nas ondas anteriores. Não houve aumento de pessoas gravemente doentes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

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Fonte: G1

Foto: Shutterstock

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