Das dez maiores farmacêuticas do País, seis são protagonistas no segmento
Desde que começaram a ser comercializados, em maio de 1999, os genéricos ampliaram o volume de vendas totais de medicamentos no Brasil. Sem a participação dos medicamentos mais baratos, a evolução do mercado ficaria em 242%, em vez dos 343% registrados nestes 17 anos. Os genéricos respondem hoje por 30% das vendas.
O mercado passou de 1.012 bilhão unidades comercializadas no acumulado dos 12 meses em 1999 para 3.477 bilhões (dados de abril/2016). Não houve, neste período, um mês sequer que o crescimento das vendas de genéricos tenha ficado abaixo da média apresentada pelo mercado total.
O crescimento, embora também impactado pela estabilidade econômica e aumento na renda da população, ganha maiores proporções pelo uso dos genéricos que, devido ao preço acessível, possibilitaram real acesso da população a medicamentos.
Os dados são de um estudo inédito da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a PróGenéricos. A presidente executiva da entidade, Telma Salles, destaca que a classe C responde hoje por mais de 40% do consumo do setor e que sem os genéricos, menos cidadãos comprariam seus medicamentos.
“Estatisticamente essa realidade significa que, se não fossem os genéricos, menos cidadãos estariam comprando seus medicamentos, sobretudo pelo fato de que a classe C responde hoje por mais de 40% do consumo de medicamentos no País”, argumenta.
Fonte: Agência Rádio 2
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