Revista ouviu algumas das principais entidades que representam o setor e mostrou como ficaria a participação do farmacêutico neste processo
O recente caso da Cimed, que lançou a possibilidade da venda direta de medicamentos ao consumidor, trouxe um sinal de alerta para o setor e foi o tema principal de discussão da edição de agosto do Guia da Farmácia.
Apesar do projeto não ter seguido adiante, ficou a questão: poderia a indústria assumir esse papel? Como ficariam os outros atores envolvidos na cadeia neste cenário? E quais os riscos da dispensação direta para o consumidor?
Para debater o tema, o Guia da Farmácia entrevistou algumas das principais entidades que representam o segmento para que fosse feita uma análise dos aspectos legais que envolveriam esse processo e opinião dos envolvidos. Além disso, a discussão se estendeu para a avaliar o processo inverso, da farmácia desenvolvendo marcas próprias de medicamentos; e da possibilidade de venda desses produtos em supermercados ou marketplaces.
Mas no fim de toda essa discussão, que por vezes é meramente econômica, fica a relevância do papel do farmacêutico nesse processo. Afinal, esse profissional é a garantia de que, na ponta, o usuário de medicamentos terá a dispensação correta, sem o risco de mascarar doenças ou de deixar de advertir esse paciente sobre reações adversas ou interações medicamentosas. Portanto, seja qual for o debate sobre o assunto, a conclusão final é a de que esse profissional precisa ser um elo entre o paciente e o medicamento, para que o processo seja seguro e eficaz.
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Fonte: Guia da Farmácia
Fotos: Shutterstock
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