Assuntos relacionados à atual crise econômica, política e, por consequência, os sérios reflexos sociais, estão em destaques nos veículos nacionais e uma das maiores preocupações dos brasileiros, hoje, está relacionada ao sistema de saúde pública que, cada vez, está mais claudicante.
Com essa prévia, o setor distribuidor de medicamentos, produtos de beleza e afins, precisa redobrar sua atenção, não apenas no ponto de venda, mas, principalmente, no aumento dos furtos internos.
Como temos abordado com frequência e consistência, o trabalho de prevenção deveria ser aplicado desde o início. É óbvio que quem fez o trabalho preventivo corretamente tem menor chance de surpresas nos seus índices de furto, independentemente de crise ou não.
Confira alguns cuidados adicionais:
• Maior atenção quando o volume de clientes no estabelecimento aumenta.
• Permanente arrumação das gôndolas e demais expositores, pois isto permite rápida visualização de “buracos” causados por venda ou furto.
• Visando ao furto interno: a oferta aos funcionários de vendas a preços diferenciados e desconto em folha de pagamento pode reduzir a tentação de se obter o que se precisa a qualquer meio.
• Atenção redobrada aos itens de maior risco, os chamados Produtos de Alto Risco (PAR).
• Maior atenção no “trânsito” entre o balcão e o caixa, momento que gera oportunidades de furtos.
A insegurança da equipe, gerada pelos constantes ajustes internos, tais como transferências, redução de cargos, cortes e mais cortes, tende a elevar o furto interno, o que só um processo de comunicação efetivo e preventivo pode minimizar a situação.
Uma das principais causas do furto interno são: falta de atenção ao funcionário, destrato, desigualdade de tratamento e não adequação das políticas internas à realidade do momento. Essa é a hora em que a integração entre as áreas operacionais e de Recursos Humanos devem interagir de forma preventiva e ostensivamente.
Para quem tem equipamentos de proteção, como as antenas ou câmeras Gunnebo Gateway ou outras quaisquer instaladas nas portas, a verificação diária do funcionamento deve ser regra operacional.
Vou além, toda vez que o alarme soar, deve-se tomar uma atitude imediata, como: dirigir-se ao cliente, orientando-o tecnicamente, pois a possibilidade de alguém estar observando qual o procedimento da loja quando dispara o alarme é muito grande e se a atitude for sempre do tipo: pode ir embora, não está funcionando, ou o caixa sabe que o desativador está falhando, ele nem prestará mais atenção ao alarme. Consequência: aumento do furto.
Enfim, poderíamos afirmar que, em tempos de crise, nossa atenção deve ser redobrada, caso contrário, teremos um prejuízo maior que é somado à queda do faturamento.