As empresas do século 21 terão de ser ágeis, pois deslocar o seu posicionamento estratégico do mundo físico para o virtual não é apenas uma opção, mas uma necessidade
Como o assunto é vasto e bastante desafiador, este artigo foi dividido em duas partes. Nesta primeira etapa, consideramos os seguintes pontos:
O que é transformação digital?
As tecnologias digitais alteraram como as pessoas e as empresas interagem. Forças digitais criaram níveis sem precedentes de deslocamento na indústria e estão mudando fundamentalmente a economia. Para ter sucesso neste ambiente de ruptura, as organizações terão de oferecer novas experiências, estabelecer novo foco, construir novos conhecimentos e conceber novas formas de trabalhar.
Uma reinvenção digital de sucesso envolverá uma releitura de como uma organização opera e como ela interage com seu ambiente.
Quebra de paradigmas
A maioria das empresas olha apenas para seus concorrentes como fonte de competição. Mas esta virá de fora do setor da sua indústria ou de startups. O Skype e o WhatsApp não nasceram no setor de telecomunicações. O Uber não saiu dos taxistas e a Amazon não nasceu no varejo.
“Neste novo mundo, não é o peixe grande que come o peixe pequeno, é o peixe rápido que come o peixe lento” – Klaus Schwab – World Economic Forum.
Setor farmacêutico
Muitos CEOs do setor farmacêutico acreditam que as restrições ao crescimento aumentaram nos últimos anos. O excesso de regulamentação, a pressão de governos endividados para conter custos e incertezas políticas são as principais fontes de preocupação, além disso, espera-se um acirramento da competição no setor vindo, principalmente, de empresas de tecnologia.
Tendências no setor
farmacêutico mundial
• Nova geração de equipamentos médicos inteligentes conectados – novos instrumentos que detectam, coletam, armazenam e analisam informações – gerando um grande volume de novas informações. Esses dispositivos devem ter a capacidade de compartilhar insights sobre esses dados.
• Medicamentos personalizados – desenvolvidos com base no genoma de cada indivíduo, reduzindo drasticamente os efeitos colaterais.
• Desenvolvimento de “aplicações mobile” para pacientes com o objetivo de monitorar o consumo de drogas para doenças crônicas e infecções – importante passo na redução da necessidade de cuidados de emergência.
Veja, na próxima edição, a segunda parte deste artigo.