6 dicas para o cuidado das lesões por pressão na pele

Procedimentos adequados ajudam a prevenir a doença de forma eficiente de pacientes acamados

Para prevenir e tratar as feridas, chamadas de lesões por pressão (LP), especialmente na pele de pacientes acamados, a farrmacêutica Mölnlycke destaca a indicação das 6 dicas essenciais:

  • Inspecionar e avaliar a pele diariamente, assim como o risco do paciente.
  • Cuidados com a pele, mantendo- a sempre limpa, seca e hidratada.
  • Superfície de suporte adequada, como colchões de viscoelástico ou pneumáticos.
  • Curativos multicamadas com interface de silicone em regiões de risco, como proeminências ósseas.
  • Controle da umidade, como incontinências urinárias e fecais.
  • Suporte nutricional adequado.

Resultantes da pressão ou da pressão combinada ao cisalhamento e ocasionadas sobre uma proeminência óssea ou relacionadas a um dispositivo médico ou outro objeto, as lesões por pressão causam prejuízos físicos, emocionais e também financeiros: os custos para o tratamento dessas feridas nos Estados Unidos, por exemplo, chegam a US$26,8 bilhões, anualmente.

O que é lesão por pressão

A Lesão por Pressão (LP) se caracteriza como um dano localizado na pele e/ou nos tecidos subjacentes, resultantes da pressão ou da pressão combinada ao cisalhamento, usualmente sobre uma proeminência óssea ou relacionadas a um dispositivo médico.

Entre os principais pacientes afetados pelo problema, estão as pessoas acamadas ou com mobilidade reduzida.

No entanto, além delas, o aparecimento das lesões também pode ocorrer em pacientes com dificuldade de movimentação; submetidos a procedimentos cirúrgicos com tempo de duração acima de duas horas; com alteração na cognição ou no nível de consciência, e também naqueles com problemas circulatórios e incontinência urinária ou fecal.

As lesões por pressão se desenvolvem principalmente em locais que não possuem muito músculo ou gordura, onde o osso fica bem próximo à pele.

Além disso, as LPs podem também ocorrer na pele e nos tecidos sob dispositivos médicos, como sondas e máscaras, entre outros.

“Áreas de risco podem variar, de acordo com a posição do paciente. Ao ficar deitado de costas ou sentado na cadeira, a área de maior risco é a região sacral (sacrococcígea), por exemplo. Já quando o paciente fica lateralizado, deve-se observar a região dos trocanteres, área de risco para o desenvolvimento da LP.”, explica a enfermeira dermatoterapeuta, Talita Weber.

Fonte:  Mölnlycke

Foto: Shutterstock

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