Muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o medicamento genérico e similar. Por isso, é importante que a orientação sobre os produtos seja feita de maneira clara e assertiva. De acordo com a farmacêutica Mirna Alves Silva Pires, o genérico tem a mesma eficácia terapêutica do medicamento de referência. Ele é submetido a testes de bioequivalência e biodisponibilidade para verificar essa questão.
A profissional completa que, o que acontece é que os genéricos geralmente são produzidos após a quebra da patente ou de outros direitos de exclusividade. Após aprovação da comercialização – que é feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – o medicamento fica à disposição do consumidor, geralmente a um custo menor.
Já o medicamento similar tem algumas diferenças com o medicamento de referência. Entre elas, as características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo (substâncias que completa a massa ou volume do medicamento).
“Desde 2003, os similares precisam apresentar testes de biodisponibilidade e equivalência farmacêutica para comprovar que o medicamento possui o mesmo comportamento no organismo e as mesmas características de qualidade do de referência”, explica Mirna.
Fonte: Sala de Notícias
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