Covid-19: Anvisa autoriza importação de matéria-prima para vacina contra Covid-19

A solicitação para fabricação da vacina CoronaVac, foi feita pelo Butantan, ainda sem registro no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou no último dia 28, a importação, em caráter excepcional, da vacina CoronaVac, contra a Covid-19, na forma de produto intermediário, ou seja, não envasado.

O insumo é fabricado pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

Por meio de nota, a agência informou, contudo, que a solicitação de importação da matéria-prima para fabricação da vacina foi feita pelo próprio Butantan.

A CoronaVac ainda não tem registro no Brasil. “Os estudos ainda estão em andamento e não existe previsão de data para a vacinação”, ressaltou a Anvisa.

Testes clínicos

A CoronaVac está na terceira fase de testes clínicos.

Como a Anvisa já havia aprovado a ampliação do estudo para 13 mil voluntários, o governo paulista decidiu, então, ampliar o número de centros de pesquisa.

Então, na fase atual, metade dos participantes recebe a vacina e a outra metade, placebo.

Caso a última etapa de testes comprove sua eficácia, o acordo entre a Sinovac e o Butantan prevê a transferência de tecnologia para produção do imunizante no Brasil.

Eficácia da vacina contra a Covid-19

Para comprovar uma eficácia é preciso que pelo menos 61 participantes do estudo, que tomaram placebo, sejam contaminados pelo vírus.

A partir dessa amostragem, então, é feita então uma comparação com o total dos que receberam a vacina e, eventualmente, também tiveram diagnóstico positivo da Covid-19.

Se o imunizante atingir os índices necessários de eficácia e segurança, será submetido, dessa maneira, a uma avaliação da Anvisa para registro e só então ela estaria liberada para aplicação na população.

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Fonte: Agência Brasil

Foto: Shutterstock

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