Farmacêutica Maria Aparecida Nicoletti recebe título da Academia Nacional de Farmácia

Atualmente, farmacêutica é responsável pela Farmácia Universitária da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) e também é colunista do Guia da Farmácia

A Academia Nacional de Farmácia (ANF) nomeará, oficialmente, em 30 de junho, a farmacêutica Maria Aparecida Nicoletti à cadeira número 4 da entidade, anteriormente ocupada pelo também farmacêutico Cristóvão Buarque de Hollanda Cavalcanti.

Para Maria Aparecida, que atualmente é farmacêutica responsável pela Farmácia Universitária da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) e também colunista do Guia da Farmácia, a solenidade, que acontecerá nas dependências da Universidade Presbiteriana Mackenzie, é fruto de todo trabalho que desenvolveu ao longo de sua carreira, em prol da ciência e sociedade, em diferentes contextos e cenários relacionados ao ensino, pesquisa e atividades de extensão.

“Entendo e realizo minhas atividades com a finalidade de retribuir à sociedade tudo o que foi investido em minha formação, para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, onde quer que possa estar atuando. Isso traz continuamente uma satisfação imensurável, além de um enorme orgulho de todo o processo realizado”, diz a especialista.

Outro grande diferencial desta profissional, que é referência para muitos especialistas e estudantes que hoje escolhem a Farmácia como profissão, é o de colocar valor em todo o seu trabalho, nunca separando seus propósitos da sua carreira. “A pessoa e o acadêmico se integram e se completam. Durante a vida, as experiências vão nos moldando e nos tornando um todo, considerando que tudo o que foi vivido até o dia anterior, é responsável por nossas ações no dia seguinte. Cada dia vivido é um repertório de experiências que baliza nossa vida pessoal e acadêmica”, diz.

Contribuição valiosa para a área

Devido à sua formação na graduação e na pós-graduação, ao amadurecimento profissional e às experiências vivenciadas nas áreas de ensino, pesquisa e extensão universitária na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP e em outras Instituições, Maria Aparecida afirma se sentir capaz de colaborar com os objetivos estabelecidos pela Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil, conforme descrito em seu Estatuto. “Penso que poderei contribuir com as atividades propostas, além de sugerir e colaborar com o desenvolvimento de atividades educativas que poderão trazer um diferencial e apoiar o fortalecimento e o enaltecimento da profissão farmacêutica”, garante.

Adicionalmente, nos últimos anos, em função de projeto de pesquisa desenvolvido na Farmácia Universitária da USP (FARMUSP), em parceria com o Hospital Universitário da USP (HU-USP) e a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), a especialista tem atuado de forma colaborativa em equipes multidisciplinares, além de participar de pesquisas aplicadas na área de Odontologia e Medicina Veterinária. “Tais fatos me possibilitaram ampliar a minha compreensão sobre o alcance das Ciências Farmacêuticas, o que considero compatível, também, com a minha percepção sobre a atuação da ACFB. Certamente, o desenvolvimento de atividades educativas que a Academia desenvolve em diferentes áreas traz um diferencial de extrema importância à sociedade brasileira, além de apoiar o fortalecimento e o enaltecimento da profissão farmacêutica”, conclui Maria Aparecida.

Nós, do Guia da Farmácia, nos orgulhamos em ter uma profissional de tanta competência no nosso veículo, nos engradecendo, diariamente, com conteúdos éticos e que são imprescindíveis para a evolução, capacitação e crescimento contínuo de profissionais da área de todo o País.

Papel da Academia Nacional de Farmácia

A ANF é uma sociedade civil científica, de âmbito nacional, que tem como objetivos: estudar, debater, divulgar, educar e colaborar como órgão consultivo em atividades nacionais e internacionais, em tudo o que se relacione com as ciências farmacêuticas.

Fundada em 13 de agosto de 1937, com sede na cidade do Rio de Janeiro, e reconhecida com Título de Utilidade Pública, a ANF é uma das mais longevas sociedades científicas brasileiras na área farmacêutica. Nasceu do Conselho Científico da Associação Brasileira de Farmacêuticos. É composta de membros titulares que são cientistas farmacêuticos, médicos, odontologistas e outros de várias áreas do conhecimento. Também é composta por membros eméritos, honorários, correspondentes e mantenedores.

Os membros titulares simbolicamente ocupam cadeiras que têm como patronos farmacêuticos e cientistas brasileiros notáveis.  As cadeiras, em número de 100, são distribuídas nas seções de Farmácia; Farmácia Industrial; Ciências (Físicas, Químicas, Biológicas, Biotecnológicas e Naturais); Farmacologia; Medicina Humana; Medicina Veterinária e Odontologia.

A Academia Nacional de Farmácia organiza e realiza conferências para disseminar as mais recentes pesquisas que constituem as fronteiras das Ciências Farmacêuticas em seus diferentes eixos temáticos que incluem a educação, as ciências básicas e aplicadas, a tecnologia, a regulamentação e o acesso aos medicamentos. Estimula a vocação profissional através da organização e participação em simpósios e congressos.

A ANF desenvolve atividades que tem por finalidade promover a disseminação do conhecimento científico e tecnológico, com vistas ao processo de integração entre cientistas que atuam no ensino e pesquisas com os profissionais do segmento farmacêutico, que se dedicam à conversão desse conhecimento em produtos e serviços inovadores.

A ANF tem como primeiro mantenedor o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Estado de São Paulo – Sindusfarma – e acordos de cooperação com outras entidades associativas, dentre as quais a Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica – SBMF e a United States Pharmacopeial Convention – USPC.

Fonte: Guia da Farmácia

Foto: divulgação

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