Felicidade e produtividade

Esqueça as alternativas mirabolantes; há maneiras simples para um líder unir sua equipe e deixá-la mais motivada e eficiente

A maioria dos líderes sabe que, quando seus funcionários estão felizes, eles são mais produtivos. O desafio é como fazê-los felizes mesmo em cenários em que palavras, como crise, desemprego e aumento salarial, são abolidas temporariamente do dicionário da empresa. De que maneira realista é possível ter uma equipe otimista e contente com o que faz? Vamos ver se consigo ajudar:

Foque menos nos resultados e mais nas pessoas: por falta de tempo e às vezes de amadurecimento para gerir pessoas, é comum que os líderes deixem de lado seus funcionários e passem a controlar obsessivamente apenas os números, métricas e resultados. Isso é um objetivo que pode trazer retorno rápido, mas nem um pouco sustentável a longo prazo. 

É preciso que os líderes entendam que conhecer suas habilidades, bem como as dos membros de sua equipe, é o maior investimento que podem fazer para conseguir resultados necessários para a empresa. Cada um podendo contribuir com suas habilidades se sente mais pertencente à equipe e participa com mais alegria.

Saiba aonde o colaborador quer chegar e diga como: o líder precisa mostrar aos profissionais quais competências precisam ser desenvolvidas, no que melhorar e onde já avançaram para chegar aos objetivos. Quando funcionários sabem que há um caminho claro para crescer na empresa, se sentem motivados a persistir em seus sonhos, fazer o seu melhor. Essa troca só faz sentido se a empresa tiver regras claras e justas de desempenho e se houver espaço para que os funcionários falem abertamente sobre o assunto. 

Há empresas que preferem avaliar os funcionários por meio de metas individuais, sem pensar no risco de instaurar um clima de guerra interna. Objetivos individuais não motivam o trabalho em grupo. O ideal é estabelecer objetivos mistos para fazer com que a equipe entenda que é preciso a colaboração de todos para chegar às metas. 

Incentive o cooperativismo: se os funcionários entenderem que a associação e a colaboração entre eles, com mesmos interesses, para obter vantagens comuns é interessante para o resultado de todos, os objetivos se cumprirão. O auxílio mútuo dos que se encontram numa mesma situação consegue, pela soma de esforços, garantir soluções e resultados positivos. Assim, em vez de favorecer apenas os que cumprem individualmente o estabelecido custe o que custar, o líder consegue avaliar também os que cumprem seus objetivos próprios, sem deixar de ajudar os demais colegas a atingir os resultados da empresa.

Quando a pessoa faz parte de uma equipe mais agradável, mais leve e unida, é fato que se compromete mais e se sente mais feliz. 

Alinhe expectativas: o líder precisa alinhar as expectativas da empresa com a de seus funcionários. Como cada profissional do time tem um sonho, um objetivo profissional, é preciso que o líder conheça bem seus colaboradores para saber como ajudá-los a chegar aonde querem e, assim, cumprir sua missão de desenvolvê-las, com base no desempenho.

Quer aprender mais sobre o assunto? No meu livro Liderança para todos, lançado pela Contento Comunicação, há um texto intitulado: “É bom ter uma empresa divertida e feliz!” que pode contribuir ainda mais para o seu desenvolvimento. Confira!

Proporções Pandêmicas

Edição 285 - 2016-08-01 Proporções Pandêmicas

Essa matéria faz parte da Edição 285 da Revista Guia da Farmácia.

Sobre o colunista

Palestrante e consultora de empresas. Especialista em varejo e autora dos livros destinados ao varejo e serviços denominados "Atender bem dá lucro"; "Administração de recursos humanos em farmácia", "Programa prático de Marketing e Farmácias"; "Liderança para Todos" . Para adquirir os livros, acesse: www.lojacontento.com.br. E-mail: [email protected].

Deixe um comentário