O acordo para a aquisição da Extrafarma, anunciado, em maio, deve envolver um volume de R$ 700 milhões e acrescentar cerca de 400 novas lojas ao portfólio da rede Pague Menos.
Tornando-a, então, a segunda maior em seu segmento no Brasil com market share de 7% e previsão de movimentar R$ 9,6 bilhões em venda.
A operação conta com a consultoria McKinsey &Company e o suporte da General Atlantic.
No entanto, vale lembrar que a empresa cearense fez sua estreia na Bolsa (B3) com oferta inicial de ações (ou IPO) em setembro do ano passado.
De acordo com Novais, a Pague Menos deve investir forte também na ampliação de sua rede de clínicas farmacêuticas.
Atualmente oferece 37 serviços diferentes e está presente em cerca de 800 lojas.
Também investirá na expansão de sua presença digital, inclusive com fortalecimento de seu canal de marketplace e lançamento de novo aplicativo ainda em 2021.
Focar em estabelecimento de parcerias com operadoras de planos de saúde e também em marcas próprias de produtos, notadamente com foco ambiental.
Genéricos
O CFO da Pague Menos também defendeu a importância de expandir a participação da venda de medicamentos genéricos na receita da empresa, que hoje é de 9%, e a cooperação com os entes públicos no combate à Covid-19.
“Como cerca de 70% do nosso público é da chamada classe média estendida, temos oferecido testes a preços bastante acessíveis. Isso colabora com que o nosso cliente possa identificar se está infectado e procurar tratamento”, explica.
“Também nos colocamos à disposição de governos e prefeituras para que, assim como já fazemos com a vacina da H1N1, possamos tão logo a Anvisa autorize usarmos nossa expertise e estrutura para fazer a vacinação também contra a Covid-19″, concluiu Novais.
Extrafarma antecipa expansão da Pague Menos em 3 anos
Fonte: O Povo Online
Foto: Pague Menos