Um levantamento da InterPlayers, o hub de negócios da saúde e bem-estar, aponta que as vendas de medicamentos para Alzheimer cresceram no Brasil. A conclusão vem do aumento da demanda, que saltou 22% no país nos primeiros oito meses do ano em valor. A pesquisa mostra que o estado de São Paulo teve o maior peso para o resultado positivo, com alta de 28% de crescimento em valor no mesmo período, seguido por Minas Gerais, com crescimento de 41%.
Com uma maior demanda do mercado, os valores de alguns estados, por exemplo São Paulo e Minas Gerais, oscilaram positivamente comparados ao mesmo período analisado do ano anterior, demonstrando um comportamento linear a venda de medicamentos usados no tratamento de Alzheimer.
A pesquisa, baseada, então, em números de banco de dados próprio, também revela que os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul seguem líderes de vendas dos remédios.
No sentido oposto, Paraíba e Ceará foram as regiões registram as principais quedas. O primeiro estado teve queda de 69% no valor e o segundo, diminuição de 31%.
O Alzheimer é o tipo mais comum de demência – cerca de 50% dos quadros da doença são desse tipo. O cenário parece preocupante à primeira vista, mas o fenômeno está relacionado a maior observação da saúde após a pandemia da covid-19.
“Entre os fatores para esse crescimento, podemos destacar o próprio desenvolvimento orgânico do mercado e também o pós pandemia, isso porque durante o período de isolamento, as pessoas aprenderam a cuidar mais de si mesmas e consultar mais médicos, especialmente entre os idosos, resultando em mais diagnósticos e maior demanda por esse tipo de medicamento”, explica o gerente de Inteligência Comercial da InterPlayers, Ilo Aragão de Souza.
Fonte: InterPlayers
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