Abrafarma deve crescer entre 15% e 17% este ano

Sérgio Mena Barreto também contou, com exclusividade para o Guia da Farmácia, quais tendências acredita que permanecerão movimentando o setor farmacêutico

Aconteceu nos dias 13 e 14 de setembro, mais uma edição do Abrafarma Future Trends, pela primeira vez em formato presencial, após dois anos. O evento contou com 4.500 convidados, com presença de 99% das pessoas confirmadas.

“Logo na primeira edição do evento, há 9 anos, recebemos dois feedbacks muito positivos, um de um participante que me parabenizou pelo evento e perguntou se teria todos os anos, e outro de uma pessoa que falou que em dois dias, eu adiantei oito meses do trabalho dele, porque ele fez todas as reuniões, montou o planejamento estratégico e já sabia o que faria no próximo ano, tudo em dois dias”, contou o CEO da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto.

Em entrevista exclusiva para o Guia da Farmácia, quando questionado sobre as principais mensagens desta edição do evento, Mena Barreto declarou que a pandemia trouxe a consolidação do que a entidade sempre pregou, sobre a farmácia ser a porta de entrada do sistema de saúde. “Acreditávamos que a farmácia seria um hub de saúde, mas a farmácia já é um hub de saúde, isso já é uma realidade, não mais uma intenção e a pandemia provou isso, com 20 milhões de testes rápidos realizados nas redes da Abrafarma. 10% das pessoas atendidas estavam graves o suficiente para terem sido enviadas a hospitais, ou seja, podemos ter ajudado a salvar 2 milhões de vidas. Agora, quando a pessoa sente qualquer sintoma, ela já vai à farmácia comprar um teste rápido ou um autoteste”, destaca Barreto, reforçando que a Covid-19 foi uma educação para todos os profissionais de saúde e, também, para o usuário.

O executivo da Abrafarma também contou que acredita que o digital é uma das mudanças do consumidor que permanecerá, além da conscientização. “Nosso crescimento vinha de itens de higiene e beleza, como xampus e tinturas, agora, nesses dois anos, vem de vitaminas, suplementos e medicamentos de uso crônico. As pessoas se conscientizaram que querem viver muito e bem, mas é preciso continuar falando de saúde, fazendo uma educação do usuário para esses temas, para as pessoas não irem esquecendo, alertou Mena Barreto.

A entidade acredita que crescerá entre 15% e 17% este ano, não sendo este número maior, devido a falta de produtos. “O que mais está atrapalhando é o descompasso que aconteceu na demanda dos produtos. Se tivéssemos mais capacidade produtiva, e não estivesse faltando produtos e insumos, o crescimento seria maior”, declarou Mena Barreto.

Foto e fonte: Guia da Farmácia

*Conteúdo exclusivo do Guia da Farmácia. Ao reproduzir, colocar a fonte e o link para o texto original.

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