Como a pandemia afetou a venda de anticoncepcionais

A variação média foi de 6% na venda de contraceptivos em 2020, em relação a 2019  

A pandemia da Covid-19 trouxe preocupação com uma gravidez e fez com que a venda de anticoncepcionais aumentassem.

Muitos casais optaram por adiar os planos, ou, até mesmo, cancelar.

Em março, quando o coronavírus chegou ao Brasil, foi constatado aumento de 14% na venda de contraceptivos em relação a 2019. Em agosto, pico da pandemia, 12%.

Por fim, em novembro, foram 17% e, em dezembro, 6%. Os dados representam 20% dos volumes trafegados pelos distribuidores de medicamentos.

 O novo coronavírus trouxe não somente o risco que ele próprio já acarreta à população e uma crise econômica, mas também a preocupação com uma gravidez em tempos tão sombrios.

A InterPlayers, hub de negócios da saúde e bem-estar, constatou variação média de 6% na venda de contraceptivos, de janeiro a dezembro de 2020, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Só em março, início da pandemia da covid-19 no Brasil, o aumento nas vendas em relação ao mesmo período de 2019 foi de 14%, enquanto fevereiro a tendência era negativa: de -3%.

Em agosto, quando houve um pico da doença no país, a variação foi de 12%, junto a 17% em novembro e 6% em dezembro.

Pandemia acelerou a venda de anticoncepcionais

“O medo de frequentar médicos e hospitais, ou, ainda, de ocorrer algo grave com o bebê ou com a própria mãe, sabendo do risco de contaminação, fez com que muitos casais optassem pela prevenção em primeiro lugar”, afirma o Gerente de Soluções na InterPlayers, Mario Nascimento.

Os dados da InterPlayers equivalem a 20% dos volumes trafegados pelos distribuidores.

Além do medo da contaminação, em muitos casos, pesa a perda do próprio emprego ou falta de renda de um membro do casal, nesse período.

“Muitos são os fatores para adiar uma gravidez neste momento, especialmente o risco de contaminação e o financeiro”, conclui Nascimento.

Fonte: InterPlayers

Foto: Shutterstock

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