Uma visão completa da jornada de compras envolve o planejamento antes de ir a loja; a compra, ao entrar na loja; o consumo e a fidelização. Isso porque se engana quem pensa que a jornada começa e termina dentro do ponto de venda (PDV).
Para abordar da melhor maneira cada uma dessas etapas, é necessário conhecer cada vez mais o comportamento do consumidor, do cliente e do shopper, para então criar estratégias e táticas para satisfazer as necessidades de cada um.
Com a categoria gripes e resfriados não é diferente. “A categoria precisa estar bem organizada para que as pessoas conheçam os novos produtos, compreendam a utilização e a aplicação, e comprem mais”, pontuou o coordenador de trade marketing do laboratório Aché, Gustavo Alves.
Como organizar a categoria gripes e resfriados
De acordo com o especialista, a categoria, que serve para amenizar e sanar sintomas como: coriza, tosse, garganta inflamada e congestão nasal; deve estar próxima dos analgésicos e antialérgicos, pois geram compras complementares e facilitam o acesso ao consumidor.
Outra categoria que deve estar próxima de gripes e resfriados, é dor e febre. “Cerca de 85% das pessoas vai ao PDV especificamente em busca da categoria gripes e resfriados, com alta representatividade de enfermidade no momento da compra; e 62% realizam compras de abastecimento”, explica Alves, destacando a importância de ter a caixa e o blister sempre juntos para que o consumidor consiga ver com facilidade as opções que possui.
A pesquisa apresentada pelo especialista também mostra que 41% das pessoas também levam outros produtos relacionados a categoria, por isso a importância de produtos de enfermidades semelhantes estarem próximos.
“A categoria gripes e resfriados cresceu em valor 16% no ano, impulsionado por Garganta que cresceu 24% e Antigripais que cresceu 18%, de janeiro a junho de 2020. Em março houve um crescimento grande devido a procura do consumidor por medicamentos para estocar, devido a pandemia, mas nos meses mais recentes isso se refletiu em uma queda, porque os meses de inverno deste ano não terão o consumo tão bom quanto dos anos anteriores devido ao próprio isolamento social, que faz com que o consumidor esteja menos exposto a infecções no geral”, mostrou Alves apresentando dados da IQVIA.
O conteúdo foi abordado durante o Shopper experience Brasil que abordou as oportunidades, as perspectivas, as novidades e as estratégias do varejo farmacêutico diante da flexibilização do isolamento social.
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Fonte: Guia da Farmácia
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