As alergias respiratórias crescem no inverno e a busca pelos medicamentos também. Saia como orientar os pacientes
Quando o outono e o inverno chegam, as doenças respiratórias, como asma, rinite e sinusite, se tornam protagonistas. O clima frio e seco, combinado com infecções virais e bacterianas, desencadeia crises e eleva a demanda por atendimento médico.
Essa atmosfera resulta em maior concentração de poluentes e alérgenos no ar, tornando as vias aéreas mais vulneráveis a infecções e crises alérgicas.
E é nessa hora que a maioria das pessoas recorrem aos Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs). Veja a seguir, como agem os medicamentos para alergias respiratórias, segundo o otorrinolaringologista pela Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia (SBO) e médico do Blanc Hospital, em São Paulo (SP), Dr. Victor Gebrim:
Antialérgicos: atuam no tratamento de alergias respiratórias ao bloquear a ação da histamina, um mediador químico liberado durante reações alérgicas. Os antialérgicos, também conhecidos como anti-histamínicos, são fundamentais no combate aos sintomas e na melhora do bem-estar do paciente.
Sonolência e antialérgicos: nem todos os antialérgicos causam sonolência. Os medicamentos de “primeira geração” costumam gerar sonolência nos pacientes, mas os anti-histamínicos de “segunda geração”, desenvolvidos com avanços farmacêuticos, geralmente, não apresentam esse efeito colateral, exceto em casos isolados.
Entretanto, mesmo que os MIPs possam parecer inofensivos, é essencial utilizá-los corretamente para evitar problemas de saúde. Na farmácia, sempre oriente o paciente a consultar um médico antes de usar qualquer medicamento.
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