Após 15 meses de investimento, a Farmazon lança seu aplicativo de entregas, que projeta alcançar mais de 800 farmácias até o final do ano.
Inspirado nos aplicativos de entrega, a empresa focará no grande varejo e em redes de médio e pequeno porte.
O aplicativo da Farmazon contou com um investimento de mais de um milhão de reais, de tal forma que ele conecta o consumidor a entregadores e estes ao estabelecimento mais próximo. A promessa é entregar remédios isentos de prescrição, artigos de higiene pessoal e cosmética em cerca de 40 minutos.
O aplicativo já está em uso nas zonas sul e oeste do Rio de Janeiro e agora iniciou a expansão para a região metropolitana e o interior do estado. Para que isso acontecesse, a Farmazon firmou parcerias com a Drogaria Cristal e a Drogarias Carioca para viabilizar o projeto.
Atualmente, o sistema da Farmazon reúne em torno de 150 farmácias e mais de 30 mil produtos.
“As próximas praças no radar são Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo. Mas vamos olhar para todas as regiões do país, pois esse é um negócio construído para ter escala”, observa o CEO da empresa, Rodrigo Robledo.
De olho no futuro
A meta é alcançar a marca de 500 mil downloads até o final do ano. Robledo avalia que as farmácias de menor porte são as que podem observar uma melhor relação custo-benefício. As drogarias pagam para a Farmazon uma comissão de vendas de 5%, que inclui a taxa da máquina de cartão. “Para manter uma estrutura própria de entrega, as lojas têm uma despesa média mensal de R$ 10 mil. Esse valor considera dois entregadores e a confecção de ímãs e panfletos”, pontua.
A diferença em relação aos players do setor de entregas, como iFood e Rappi, é que, há uma etapa manual. Essa etapa é realizada por 15 colaboradores. Por meio de um call center, a equipe confirma as informações, triangula a operação e monitora os pedidos. A empresa conta com um farmacêutico para tirar eventuais dúvidas por telefone. Nesses primeiros meses de operação, a entrega custa R$ 6,90 e está sendo subsidiada pela Farmazon. Mas futuramente o preço ao consumidor deverá variar de R$ 5,00 a R$ 10,00. “Quando o serviço ganhar escala, a ideia é devolver ao cliente eventuais diferenças de preços na forma de cashback”, revela Robledo.
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Fonte: Mundo do marketing