Aconteceu ontem (09/09) a segunda edição do Fórum Farma na Beauty Fair 2019. O fórum é organizado pela Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) e contou com a participação do presidente e fundador da Febrafar, Edson Tamascia. “O ambiente da farmácia ainda não comporta armazenar todos os produtos do mix de beleza, mas devemos nos atentar aos itens de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC), pois são os itens que têm o maior potencial de crescimento em farmácias e drogarias. Assim, a Beauty Fair é o destino certo para gerar mais negócios para o canal”, afirma.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan), Vinicius Andrade, outro problema vivenciado pelo canal farma é a rapidez com que os lançamentos de beleza chegam ao mercado. “Ainda não conseguimos acompanhar todos os lançamentos de beleza, mas devemos encarar os desafios na distribuição do mix de beleza como oportunidade”, diz.
O setor de HPC já representa 9% das vendas no varejo farmacêutico e segue crescendo. De acordo com a IQVIA, o setor farma faturou mais de R$ 33 bilhões em não medicamentos, no Brasil, no último ano.
Fórum Farma: a digitalização da indústria e do varejo farmacêutico
O destaque do Fórum Farma foi a participação da engenheira e escritora, Martha Gabriel, que abordou a importância de acompanhar a digitalização da indústria e do varejo farmacêutico. “A Inteligência Artificial (IA), a Internet das Coisas (IoT), o Big Data e tantas outras tecnologias estão revolucionando o mundo, incluindo o varejo farmacêutico. Devemos usar a tecnologia a favor dos nossos negócios, para nos auxiliar a agregar valor e fidelizar o cliente”, afirma.
De acordo com a Nielsen, a chave para o êxito no varejo é a inovação contínua. “No futuro toda companhia será uma empresa de tecnologia que vende algo”, afirma Martha.
A engenheira também deu dicas de como a IA pode ser usada no varejo. “Podemos usar a Inteligência Artificial para recomendar produtos ao consumidor, para otimizar os preços, para gerir o inventário e para auxiliar na detecção de fraudes”, conclui.
Foto: Alexandre Machado