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No topo do mundo

A consumidora brasileira está empenhada em encontrar soluções eficazes de beleza

Elas são a maioria no País e praticamente dividem a responsabilidade do sustento das famílias brasileiras. Passaram a ter menos filhos e mais que isso, passaram a decidir quando e como ter filhos. Em 1980, a média era de quatro filhos por mulher e agora é de um a dois filhos.

Os dados divulgados na última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, apontam que viviam, no Brasil, 103,5 milhões de mulheres, o equivalente a 51,4% da população.

As doenças, prevenção e beleza são os principais motivos que têm levado mais consumidoras às farmácias e drogarias. A verdade é que o varejo farmacêutico vem contando, nos últimos seis anos, com algumas ajudas significativas. A primeira, ligada ao aumento do poder de compra das classes C/D/E, e a segunda, à participação das mulheres (61%), que, inseridas nestes grupos, passaram a comprar não só medicamentos, como também dermocosméticos, produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC) e artigos infantis, contribuindo com o aumento do faturamento no setor.

 

Do total de mulheres que frequentam as farmácias, 62% delas compraram analgésicos ou comprimidos para dor; 30%, medicamentos contra gripes ou resfriados; 24%, relaxante muscular; 24%, xarope para tosse ou gripe; 17%, vitamina C; e 13%, pastilha para garganta. 

Nas categorias de HPC, segundo informa o diretor de contas da Ipsos Connect, Diego Oliveira, todas afirmam ter comprado creme dental e sabonete; 96%, xampu comum; 92%, desodorante para axilas; 85%, creme hidratante; 81%, perfume/colônia nacional; 67%, aparelho descartável de barbear/depilar; 66%, creme condicionador; 61%, fio dental; e 53%, líquido para higiene bucal. 

“Em relação aos produtos dessa categoria especificamente consumidos pelo público feminino, 79% destas mulheres compraram esmaltes; 75%, batom/lápis labial/gloss; 61%, maquiagem para os olhos; 49%, sabonete para higiene íntima feminina; 45%, base/pó facial compacto; 37%, blush; e 3%, creme anticelulite”, aponta Oliveira.

Fonte: Essencial, edição 82, reportagem de Vivian Lourenço
Foto: ShutterStock

 

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