Pediculose: o que é sintomas e como tratar

A pediculose da cabeça é muito mais comum em crianças em fase escolar, uma vez que elas costumam ter contato próximo com os colegas

A volta às aulas é um momento bastante motivador para os pais e para as crianças –, mas também causa certas preocupações. Uma delas é o aumento da incidência da infestação por piolhos entre os pequenos. O inseto, que causa a doença Pediculus humanus humanus, ainda traz dúvidas e mitos sobre seu tratamento e prevenção.

De acordo com a pediatra neonatologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Dra. Camila Bueno, os piolhos são transmitidos por meio do contato direto com uma pessoa que os tenha. Além disso, emprestar objetos de uso pessoal como: escovas de cabelo; prendedores; lenços; bandanas; capacetes; chapéus; e bonés, por exemplo, pode proporcionar a disseminação da doença. É importante deixar claro que a transmissão do piolho não está relacionada com falta de higiene.

“A pediculose da cabeça é muito mais comum em crianças em fase escolar, uma vez que elas costumam ter contato próximo com os colegas, o que facilita o contágio”, explica a doutora Camila.

Os sintomas mais comuns, são: pontos avermelhados, bem como ferimentos, devido ao ato de coçar, o que pode conduzir a infecções secundárias; e ínguas na região da nuca e atrás das orelhas podem também se desenvolver nesses casos.

“Para prevenir, os responsáveis devem orientar as crianças a não compartilharem acessórios de cabelo (pente, boné, entre outros) com outras. Além disto, todo dia, é preciso passar pente fino – de preferência, de aço – nos fios dos pequenos para checar a presença do inseto antes que ele espalhe seus ovos (lêndeas). E caso tenha, é importante avisar a escola para que todas as mães das outras crianças possam procurar se seus filhos estão acometidos”, orienta a médica.

Fonte: Guia da Farmácia

Foto: Shuhtterstock

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