Pesquisadores desenvolvem fármacos para tratamento de doenças crônicas

Protótipos buscam soluções contra depressão e dor neuropática

Pesquisadores brasileiros investem em pesquisa e na produção de novos fármacos, que podem ajudar no tratamento de pacientes que lutam contra doenças crônicas.

Um dos objetivos da Rede Brasileira de Laboratórios Públicos é ampliar a oferta de medicamentos considerados essenciais para tratar, por exemplo, a dor neuropática que, segundo estimativas, atinge um terço da população brasileira.

De acordo com o vice-coordenador da Rede, Carlos Alberto Manssour Fraga, os resultados obtidos com uma das moléculas selecionadas no estudo original são animadores, pois demonstraram uma capacidade de reversão total da dor induzida em modelos animais.

Esse resultado, destaca Manssour, acabou gerando a assinatura de um acordo de cooperação técnica com uma importante indústria farmacêutica.

Um outro protótipo candidato a fármaco em desenvolvimento pela rede de pesquisa é contra depressão. O pesquisador sustenta que, em alguns casos, medicamentos atualmente disponíveis para o tratamento da doença apresentam eficácia limitada.

Entre as diversas linhas de pesquisa que estão em andamento, Carlos Alberto Manssour Fraga explica o caminho a ser percorrido até que um medicamento esteja pronto para uso.

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos e Medicamentos (Inofar) reúne 27 grupos de pesquisadores, em parceria com 20 diferentes instituições de ensino brasileiras.

Financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), a rede de pesquisa já depositou 58 patentes e publicou mais de mil artigos científicos em periódicos nacionais e internacionais.

O papel do farmacêutico no tratamento de doenças crônicas

Foto e Fonte: Agência Brasil

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