Resoluções do CFF contribuíram para o aumento de vagas de emprego

Esse dado ajuda a mapear uma das áreas que experimentou o maior nível de crescimento e transformação nos últimos tempos

Cerca de 49 mil farmacêuticos foram contratados com registro em carteira de trabalho, contra 31,3 mil de 2021, de acordo com estimativas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O saldo entre novos empregos e demissões é superior a 8,2 mil.

Pelo terceiro ano seguido, a profissão é a segunda que mais gerou empregos formais no Brasil entre as carreiras com exigência de diploma, atrás somente dos enfermeiros. Esse dado ajuda a mapear uma das áreas que experimentou o maior nível de crescimento e transformação nos últimos tempos.

Antes da pandemia, a profissão era a quarta carreira com maior contingente de novos empregos. A Covid-19 ajudou a acelerar o interesse, mas especialistas entendem que a demanda por mão de obra no setor não está somente atrelada ao coronavírus. Como exemplo, a Resolução CFF 720/2022, que regulamenta os padrões para implementar consultórios farmacêuticos independentes, estimulou novos recrutamentos. “Para completar, temos agora a Resolução CFF 727/22, que regula a atividade de telefarmácia. Essa inovação ajuda a aproximar o farmacêutico do paciente e pode significar um diferencial competitivo na carreira”, ressalta o consultor farmacêutico, Tiago Bocalon.

Piso salarial dos farmacêuticos

Em 2022, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) se mobilizou para que o projeto de lei (PL) sobre o piso nacional para os farmacêuticos fosse aprovado. É uma grande batalha em prol dos profissionais e de condições mínimas para que a categoria tenha o devido reconhecimento e valorização.  A luta é para o aumento de oportunidades de trabalho com pré-requisito obrigatório de uma remuneração justa e condizente com a realidade do país.

Em 2023, a mobilização pela aprovação do #PisoJá será ainda maior. O PL do piso salarial do farmacêutico foi aprovado, em novembro, na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) e seguiu em tramitação, dentro da Câmara dos Deputados, para a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP), onde recebeu pedidos de vista e sua votação foi adiada para este ano.

O presidente do CFF, Walter Jorge João, reafirma o seu compromisso com o piso dos farmacêuticos. “Estamos empenhados em conseguir fazer com que esse PL seja aprovado. A nossa profissão é indispensável à saúde da sociedade brasileira. Precisamos de união entre os farmacêuticos e foco! A mobilização vai ser ainda maior em 2023”, destacou.

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Fonte: CFF

Foto: Shutterstock

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