Abrafarma espera crescer entre 16% e 18% em 2023

Sergio Mena Barreto, afirma que uma das maiores apostas da entidade estão para a liberação de novos serviços nas farmácias

Com 26 grandes redes associadas e 9.300 lojas, representando metade do faturamento do varejo farmacêutico brasileiro; R$ 75 bilhões em vendas; e cerca de 1 bilhão de atendimentos por ano, a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), está há 30 anos no mercado, atuando pela promoção da qualificação de profissionais do setor e implantação de serviços clínicos de última geração. Em entrevista exclusiva ao Guia da Farmácia, o CEO da entidade, Sergio Mena Barreto, afirma que uma das maiores apostas da entidade estão para a liberação de novos serviços nas farmácias no início de 2023.

“As expectativas são de que a Consulta Pública 912, que é a de testes rápidos, seja apreciada em breve, o que significaria uma abertura de serviços bem interessante para o canal. Já a Consulta Pública 911, que se refere à Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 44/09, também está em andamento e fará uma revisão geral sobre todos os serviços que podem ser oferecidos no setor. As expectativas são de que os resultados dessa Consulta sejam liberados no início do ano”, disse o executivo.

Já em relação as expectativas de crescimento da Abrafarma para 2023, Mena Barreto conta que em 2023, a Abrafarma tentará repetir o esperado para 2022, que é um crescimento entre 16% e 18%. “Os dois motores para esse resultado continuam sendo abertura de lojas, que ainda está forte e há vários investimentos em expansão. Abrimos cerca de 10% de unidades a mais por ano”, afirma o executivo.

Mena Barreto também acredita que as farmácias se tornaram de fato hubs de saúde. “Quando começou a pandemia na Itália e vimos o que acontecia, percebemos que muitas farmácias fecharam por lá, porque os colaboradores das lojas não se cuidavam e não existiam protocolos de segurança. Então, constatamos a necessidade de criar esses protocolos para que não passássemos pela mesma situação. Isso funcionou muito bem, na medida em que cuidamos das pessoas e conseguimos a liberação dos testes rápidos. Isso trouxe a consolidação do que a gente pregava. Que a farmácia se tornou o ponto maior de acesso, com 20 milhões de testes rápidos para Covid realizados. E podemos avançar muito mais nesse sentido. Há alguns meses, vimos ações da NHS, que é a Anvisa inglesa, começando a desenvolver um protocolo para endoscopia na farmácia, com um sistema simples ao usuário. Na Itália, exames como Mapa e Holter não são feitos mais em hospital e, sim, na farmácia. Então, a conclusão que temos com esses exemplos é a de que o Brasil ainda precisa descobrir a farmácia”, celebra Mena Barreto.

Fonte: Guia da Farmácia

Foto: Sergio Mena Barreto

*Conteúdo exclusivo do Guia da Farmácia. Ao reproduzir, colocar a fonte e o link para o texto original.

1 comentário

Deixe um comentário