Amamentação: veja a importância, dificuldades e o que pode ajudar

A amamentação traz diversos benefícios para a saúde do bebê e também para a mãe

A amamentação reduz a mortalidade infantil e traz diversos benefícios para a mãe, para o bebê e para a sociedade.

Portanto, se a mamãe pode, a recomendação é amamentar até os dois anos ou mais e, de forma exclusiva, nos primeiros seis meses de vida.

Isso porque, estudos mostram que crianças que mamaram exclusivamente até os seis meses, tanto em países subdesenvolvidos como em países em desenvolvimento, apresentaram risco de morbidade por infecção gastrintestinal e infecção respiratória significativamente menor, além de não apresentarem risco maior de déficits de crescimento (peso ou comprimento).

Para as mães que amamentaram exclusivamente por seis meses houve maior rapidez na perda de peso acumulado durante a gravidez e prolongamento do período de amenorreia pós-parto.

Contudo, nem sempre esse processo é tão simples quanto parece. Muitas mães sofrem com dificuldades diversas nesse momento, como a demora na descida do leite, mamilos planos ou invertidos, bebês que não sugam ou que tem sucção fraca, entre outros. 

Confira, a seguir, como amamentar, soluções que auxiliam no processo, e muito mais!

Como funciona a amamentação?

Desde as primeiras semanas de gestação, o peito começa a preparar-se para a amamentação. Nesse sentido, o tecido mamário irá aumentar e pequenas glândulas em forma de saco (os alvéolos) iniciarão a formação do colostro. Curiosamente, a quantidade de leite produzido não tem qualquer relação com o tamanho original do peito.

Quando o bebê mama no peito, o seu cérebro recebe um estímulo para produzir dois hormônios que regulam a produção e o fluxo do leite: a ocitocina e a prolactina.

Após o nascimento, as primeiras gotas de leite que o seu bebê recebe são chamados de colostro. Este primeiro leite é um líquido de valor nutricional incomparável.

Ele contém mais água, vitaminas e minerais e menos gordura que o leite maduro. Assim, o que torna o colostro tão único e vital para um recém-nascido é a sua elevada concentração em proteínas específicas, designadas por imunoglobulinas.

Como amamentar?

Dar de mamar é a coisa mais natural do mundo, mas não necessariamente a mais fácil. A infecção mamária (mastite) e os mamilos doloridos são frequentemente resultados do bebê abocanhar mal o peito ou de uma posição inadequada.

“Enrijecer” os mamilos antes do parto para os preparar para a amamentação, por exemplo, esfregando-os com uma toalha de algodão, causa irritação na pele sensível e prepara o mamilo para a amamentação.

Você deve dar o peito ao bebê segurando-o com uma mão curvada em concha, dedos esticados por baixo do peito e o polegar acima do mamilo.

É importante que os dedos não toquem na zona em redor do mamilo, a auréola, para que o bebê possa agarrar bem o peito com a boca. Para isso, a boca do bebê tem de estar bem aberta.

Desse modo, acariciar a bochecha com um dedo ou a boca com o mamilo pode ajudar.

Recomendamos ainda que observe estes três aspectos:

  • Logo que a boca do bebê estiver bem aberta, lembre-se que é o bebê que tem de procurar o peito e não o peito que vai ao encontro do bebé.
  • Durante a mamada, a mamãe deve apoiar o pescoço do bebê e não a cabeça.
  • A posição do corpo é igualmente importante: O peito e a barriga do bebê devem formar uma linha reta em relação ao corpo da mãe.

Ao perceber que o bebê esvaziou o primeiro peito e está realizando somente a sucção, pode retirar o peito colocando o seu dedo mindinho no canto da boca do bebê e empurrando para ele parar a sucção. Contudo, verifique se o bebê necessita arrotar antes de lhe dar o outro peito.

Lembre-se qual o último peito que o bebê esvaziou e comece por esse na mamada seguinte. Esta sequência é de grande importância, dado que esvaziar ambos os peitos, ajuda a estimular a produção de leite e a prevenir que os ductos lactíferos entupam.

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Por que o leite materno é tão recomendado?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), essa recomendação decorre do fato de ser um alimento que ajuda no desenvolvimento da criança, protegendo sua saúde.

Por isso, o leite materno é o alimento ideal para o bebê, pois supre todas as necessidades nutricionais até os seis meses de idade, assim, evitando problemas como a desnutrição, entre outros.

Por que devemos extrair o leite materno?  

Extrair o leite materno traz diversos benefícios, como:

  • Auxilia no aumento da produção de leite.
  • Alivia o ingurgitamento mamário.
  • Para armazenar leite para oferecer ao bebê quando a mãe retorna ao trabalho ou precisa se afastar por um tempo.
  • Torna mais macia a região do mamilo e da aréola, para facilitar a mamada pelo bebê.
  • Para retirar leite e oferecer ao bebê que não pode ser amamentado.
  • Para auxiliar no tratamento de mastite ou doar a um Banco de Leite Humano e ajudar outros bebês que precisam.

O leite materno precisa de reforços nutricionais?

Não. Por isso, mães fiquem atentas: não existe leite materno “fraco” ou “aguado”. A composição do leite materno fornece a água necessária para manter o seu filho hidratado.

Assim, mesmo em temperaturas ambientais elevadas está sempre fresco e se encontra na temperatura certa, prontinho para beber.

Sua composição nutricional balanceada contribui para o crescimento e desenvolvimento adequado do seu filho.

Quais são os benefícios do uso do leite materno no desenvolvimento da criança?

As vantagens são inúmeras. Dentre as principais destaca-se o fato de que a criança amamentada ao seio estará protegida contra alergias e infecções, assim, fortalecendo-se com os anticorpos da mãe e evitando problemas como diarreias, pneumonias, otites e meningites.

Além disso, a amamentação favorece o desenvolvimento dos ossos e fortalece os músculos da face, facilitando o desenvolvimento da fala, assim, regulando a respiração e prevenindo problemas na dentição.

A amamentação traz benefícios para a mulher?

Sim. De acordo com a SBP, a mãe que amamenta volta mais rapidamente ao seu peso normal. Essas mulheres também veem ser reduzidas as chances de ter desenvolverem diabetes e infarto cardíaco. Estudos também apontam que a amamentação ajuda a reduzir a hemorragia após o parto e previne o câncer de mama e de ovário.

Além disso, durante a amamentação, ocorre liberação de hormônio (endorfinas) que aumentam a sensação de prazer e felicidade para a mulher que amamenta.

Dicas para ajudar na amamentação

Para auxiliar na amamentação, o Ministério da Saúde recomenda:

  • Respeite o ritmo do bebê: cada um mama no seu próprio tempo.
  • Deixe a criança mamar até que ela se satisfaça por completo. Além disso, é importante que ela esvazie um peito antes de passar para o outro, caso ela deseje continuar mamando.
  • Amamente sempre que a criança solicitar o peito, assim, sem definir horários.
  • Ajuste a pega e a posição do bebê na amamentação, colocando-o bem de frente para a aréola (parte escura do seio) e ajudando-o a pegar a mama quando estiver com a boca bem aberta. Dessa forma, o queixo da criança encosta na mama, o nariz fica livre, os lábios ficam virados para fora e aparece mais aréola na parte de cima da boca do que na parte de baixo.
  • Se a mama estiver cheia e dura, retire um pouco do leite até a aréola ficar mais macia, isso ajudará na pega do bebê no peito.
  • Tome alguns cuidados para não machucar o peito na hora de colocar o bebê para mamar e de retirá-lo da mama corretamente para evitar lesões. Isso porque amamentar não deve doer. Assim, ao primeiro sinal de dor, deve-se buscar a ajuda de um profissional de saúde.

Dificuldades na amamentação 

Infelizmente, nem todas as mulheres conseguem amamentar com facilidade e enfrentam dificuldades. 

De acordo com o Ministério da Saúde, entre as dificuldades mais comuns estão: 

  • Bebê que não suga ou tem sucção fraca: pode acontecer sem causa determinada.
  • Demora na descida do leite: pode ocorrer só ocorre alguns dias após o parto.
  • Mamilo plano ou invertido: podem dificultar o início da amamentação, mas não necessariamente a impedem, pois o bebê faz o “bico” com a aréola.
  • Ingurgitamento mamário: compressão dos ductos lactíferos.
  • Dor nos mamilos/ mamilos machucados: os mamilos de algumas mulheres chegam a sangrar com feridas causadas pela a amamentação.
  • Candidose (candidíase, monilíase): a infecção pode atingir só a pele do mamilo e da aréola ou comprometer os ductos lactíferos.
  • Fenômeno de Raynaud: isquemia intermitente causada por vasoespasmo, que usualmente ocorre nos dedos das mãos e dos pés, também pode acometer os mamilos.
  • Bloqueio de ductos lactíferos: ocorre quando o leite produzido numa determinada área da mama, por alguma razão, não é drenado adequadamente.
  • Mastite: processo inflamatório de um ou mais segmentos da mama (o mais comumente afetado é o quadrante superior esquerdo), geralmente unilateral, que pode progredir ou não para uma infecção bacteriana.
  • Abscesso mamário: em geral, é causado por mastite não tratada ou com tratamento iniciado tardiamente ou ineficaz.
  • Galactocele: formação cística nos ductos mamários contendo líquido leitoso, que no início é fluido, adquirindo posteriormente aspecto viscoso, que pode ser exteriorizado por meio do mamilo.
  • Reflexo anormal de ejeção do leite: algumas mulheres têm o reflexo de ejeção do leite exacerbado, o que pode provocar engasgos na criança.
  • Pouco leite: a grande maioria das mulheres tem condições biológicas para produzir leite suficiente para
    atender à demanda de seu filho. No entanto, uma queixa comum durante a amamentação é “pouco leite” ou “leite fraco”.

Soluções para auxiliar na amamentação

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Pensando nessas dificuldades, a Lillo, marca brasileira referência em produtos para bebê, que conhece bem as dores e as delícias de cada momento que nascem junto com uma nova família e visa sempre auxiliar da melhor forma as mamães no período de amamentação, trouxe para o seu portfólio a Bomba Manual Coletora de Leite Lillo.

Além de estimular a produção de leite materno, pois auxilia o fluxo natural por meio da sucção, a Bomba Manual contribui para coletar o leite extra e evitar desperdícios.

Com múltiplas funções, ela simula a sucção natural do bebê de forma gentil e sem causar dor, garantindo que as mamães tenham mais tranquilidade nessa fase tão importante para o desenvolvimento dos pequenos. Para trazer ainda mais praticidade no dia a dia, é possível utilizá-la em conjunto com a amamentação, enquanto uma mama é estimulada com a sucção do bebê, a outra inicia uma ejeção natural, graças ao vácuo criado ao redor do seio. Outra opção é o uso simultâneo com a bomba elétrica ou manual.

Desenvolvido 100% em silicone macio, flexível e livre de bisfenol-A, o novo coletor de leite proporciona extremo conforto, ainda que seja necessário usá-lo por longos períodos.

O design prático e inovador do produto garante o encaixe perfeito em diversos tamanhos de mama, evitando que as consumidoras se preocupem com esse ponto de adaptação.

Ao posicioná-la na mama, após formar o vácuo no silicone, não é preciso usar as mãos para que a sucção seja feita, o que promove muito mais liberdade para as mulheres durante esse momento.

Por ser leve e compacta, também pode acompanhar a mãe e o bebê dentro ou fora de casa.

Como usar?

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Uma parte fundamental dessa nova solução trazida pela marca é o seu coletor graduado (90 ml), permitindo assim o controle do fluxo de leite.

O material é esterilizável e de fácil higienização: basta lavar com água potável e detergente neutro.

Contudo, vale lembrar que o material deve ser esterilizado antes do primeiro uso. Para isso, deve-se mergulhar a Bomba Coletora em água fervente por cinco minutos.

Para as mamães que preferem armazenar o leite logo após a extração, há uma tampa protetora.

É importante ressaltar que tanto a Bomba Manual Coletora de Leite quanto sua tampa não possuem uma vedação hermética para transporte. Isso porque o material de silicone a deixa maleável.

Contudo, caso seja essencial armazenar e transportar o leite materno, é aconselhável que ele seja colocado em um recipiente ou saco de armazenamento leite.

Lembrando que o leite pode ser conservado em geladeira por até 24 horas e no freezer ou congelador por 15 dias. Isso sempre com uma etiqueta no recipiente que indique a data da coleta.

Conclusão

A amamentação reduz a mortalidade infantil e traz diversos benefícios para a mãe, para o bebê e para a sociedade.

A recomendação é amamentar até os 2 anos ou mais e, de forma exclusiva, nos primeiros seis meses de vida.

Isso porque o aleitamento materno traz diversos benefícios para a saúde da mãe e do bebê.

Contudo, nem sempre esse processo é tão simples quanto parece. Muitas mães sofrem com dificuldades diversas nesse momento, como a demora na descida do leite, mamilos planos ou invertidos, bebês que não sugam ou que têm sucção fraca, entre outros. 

Assim, algumas ferramentas, como a bomba coletora manual de leite da Lillo auxiliam nessa função, atuando no fluxo natural por meio da sucção.

Fontes:

Lillo

Ministério da Saúde 

Cartilha do Ministério da Saúde

Sociedade Brasileira de Pediatria

 

Fonte: Guia da Farmácia

Fotos: Lillo e Shutterstock

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