O medicamento será utilizado em tratamento de pacientes diagnosticados com Covid-19 que se encontram hospitalizados e com necessidade de oxigenação
A Biomm, companhia pioneira em biomedicamentos no Brasil, anuncia que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o início da realização do estudo clínico duplo-cego randomizado com placebo de fase 3 do anticorpo monoclonal leronlimab no Brasil.
Os ensaios clínicos terão início após o processo de importação do medicamento e será conduzido pela Academic Research Organization (ARO) do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), em colaboração com a CytoDyn, empresa norte-americana responsável pelo desenvolvimento do medicamento, e a Biomm, parceira exclusiva para a comercialização do leronlimab no Brasil.
Detalhes do estudo da Biomm
A saber, o estudo será realizado em 35 centros de pesquisa brasileiros, com 612 pacientes com Covid-19 que se encontram hospitalizados e com necessidade de suporte para oxigenação.
Tendo, portanto, como objetivo impedir que a doença evolua para um caso mais grave, com necessidade de ventilação mecânica invasiva.
“A realização de testes de fase 3 ajudam a esclarecer todas as informações necessárias para encontrarmos uma nova opção no tratamento da doença em pacientes hospitalizados, por isso os estudos foram desenhados com uma abrangência nacional”, afirma o CEO da companhia, Heraldo Marchezini.
Como age o leronlimab
O leronlimab age para prevenir uma resposta excessiva do sistema imunológico de pacientes infectados com o novo coronavírus.
Reduzindo, então, a superprodução de citocinas inflamatórias, também conhecidas como “tempestade de citocinas”.
Esta tempestade inflamatória que agrava a condição clínica significativamente e, muitas vezes, leva o paciente a óbito.
“Acreditamos que este estudo é um dos mais promissores na história da nossa empresa, pois geraremos informações importantes que nos providenciará a oportunidade perfeita de obtermos potencialmente a primeira aprovação de leronlimab nos países onde a solicitamos”, diz o presidente da CytoDyn, Nader Pourhassan.