Chega ao SUS tratamento para leucemia infantil

blinatumomabe, da Amgen, é indicado para pacientes com leucemia linfoblástica aguda (LLA) B derivada pediátrica em primeira recidiva medular de alto risco

O Brasil tem uma nova terapia incorporada para combater o câncer que mais acomete o público infantil, com incidência de cerca de 4 casos a cada 100 mil crianças por ano. Disponível gratuitamente no SUS, o medicamento atua na ativação do sistema imunológico para atacar e destruir as células cancerígenas anormais. Com diagnóstico mais frequente em pacientes de 2 a 4 anos, a leucemia linfoblástica aguda (LLA) registra 80 casos a cada 1 milhão de crianças no mundo. A partir do diagnóstico precoce, em estágio menos avançado, a chance de cura da LLA pode chegar a 90%.

As evidências clínicas apresentadas nos estudos realizados com o blinatumomabe mostraram resultados positivos. Em estudo que comparou o novo tratamento aprovado com quimioterapia, o novo tratamento diminuiu em 67% o risco de aparecimento da leucemia linfoblástica aguda (LLA (recidiva), falha ao tratamento ou morte, aumentando a sobrevida livre de doença (período em que não se detecta sinais ou sintomas do câncer após a realização do tratamento) em aproximadamente 18 meses. A maior parte da população pediátrica que tem LLA atinge a remissão da doença após o primeiro tratamento com quimioterapia e permanece livre da enfermidade por cinco anos após o diagnóstico.

A leucemia linfoide aguda (LLA) é o tipo de câncer mais comum durante a infância e suas causas ainda não são conhecidas. A LLA é caracterizada por alguns sinais típicos, como anemia, cansaço crônico, sangue na urina, enfraquecimento, febre, pintinhas vermelhas na pele, chamadas “petéquias”, além de outros sintomas como desconforto nos ossos ou nas articulações, baço, fígado ou gânglios linfáticos aumentados, perda repentina de peso ou apetite e sangramentos5,6. Estar alerta a esse quadro é essencial para o sucesso do tratamento. Se os sinais e sintomas indicarem para um possível diagnóstico de LLA, o médico solicitará exames de sangue e da medula óssea. Os resultados das análises serão utilizados para determinar o tratamento.

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Fonte: Amgen

Foto: Shutterstock

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