PDV

Como a farmácia pode atuar como plataforma de cuidado e bem-estar

O conteúdo foi apresentado durante o evento online do Retail Farma Brasil

Aconteceu hoje (21), o evento on-line do Retail Farma Brasil, “A nova farmácia como plataforma de cuidado de saúde e bem-estar”. O evento iniciou abordando o conceito do marketing integrado de cada categoria, que se baseia na sincronização das diversas funções do marketing e no alinhamento de todos os departamentos da empresa ao marketing como forma de melhorar a experiência do consumidor, estabelecendo com ele um relacionamento duradouro.

No caso da farmácia, o primeiro passo é pensar em que tipo de produto ou serviço o consumidor precisa. Em seguida vem a indústria, que promove soluções para esse consumidor. Contudo, é importante lembrar que a categoria não cresce se o varejo não estiver alinhado com isso.

“O ponto de venda (PDV) está na junção de tudo o que promove e faz crescer uma categoria. A jornada do shopper é integrada, as marcas precisam entender que as jornadas de compra são mais amplas e só assim conseguirão inovar”, explica o vice-presidente de conteúdo do Retail Farma Brasil, Rogério Lima.

Mapeando a jornada no PDV farmacêutico

“Medicamentos rx, por exemplo, possuem muita similaridade com produtos de consumo (FMCG) com relação a experiência de compra do shopper no PDV. Assim, a indústria precisa descobrir qual o trade mix correto, o conjunto de ofertas que o PDV deve oferecer para vocês ativarem corretamente as suas marcas”, explica Lima.

Além disso, é importante lembrar que o conceito omnichannel não é simplesmente trazer novos canais, mas entender que a experiência de compra do shopper deve ser harmônica independente do canal que ele escolher.

“Evoluímos do cuidado à doença para um modelo de autocuidado. Para a pessoa estar mais engajada na adesão ao tratamento, ou a uma solução diferenciada de prevenção, é preciso comunicação e é possível fazer isso através de vários canais”, orienta o especialista.

O papel do farmacêutico

Não é de hoje que o papel do farmacêutico vem mudando e cada vez mais ele pode atuar nesse conceito crescente de autocuidado. “Quando o consumidor chega no balcão qual o papel assertivo do farmacêutico? Ele deve classificar a necessidade desse paciente, ter uma etapa de conversão e recomendação de soluções para o que ele está buscando, e então tentar fazer uma venda cruzada – ao ampliar a cesta do paciente, ampliamos a adesão dele a esse tratamento. Por último, o farmacêutico deve incentivar o regresso”, orienta Lima.

Uma categoria cresce trazendo mais pessoas, recrutando mais shoppers e consumidores para uma categoria que no passado ele não costumava comprar como vitaminas. Em seguida é importante pensar em como aumentar a frequência de compras de produtos daquela categoria e fazer ele gastar mais no momento da compra.  “Isso também pode ser usado em medicamentos RX. Uma jornada não é só trazer bons preços para balcão de um medicamento rx, tem uma holística da jornada desse shopper com um mix de produtos, com uma cesta ampla, com serviços e soluções que ela como varejista pode oferecer”, destaca Lima.

O evento também contou com a participação do Head comercial da ePharma, Kerley Silva; do CEO da ClinicaRx, Cassiano Correr; do diretor sênior de insights do Kantar, Amar Singh; do CEO da Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto; entre outros especialistas do setor.

Como mudou o comportamento do shopper na farmácia?

Fonte: Guia da Farmácia

Foto: Divulgação

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